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30/01/2002
-
18h46
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
O 2º Fórum Social Mundial começa amanhã à noite, em Porto Alegre, com a idéia de ser mais propositivo que o do ano passado e com as atenções voltadas para o desejo de levá-lo a Jerusalém.
A edição deste ano vai começar ao ar livre. Após uma caminhada que seguirá às 16h30 do largo Glênio Peres (centro de Porto Alegre) até o anfiteatro Pôr-do-Sol, às margens do rio Guaíba, ocorrerá a abertura.
A expectativa dos organizadores é que 40 mil pessoas participem do evento, o dobro do ano passado. Deverão ser realizadas mais de 700 oficinas - na edição do ano passado, foram cerca de 400. Haverá, também, 11 testemunhos.
A escolha de Porto Alegre como sede também de 2003, na terceira edição, não elimina o objetivo de se realizarem fóruns regionais, em países diferentes. Uma das cidades escolhidas deverá ser Paris. A outra, definida ontem, é Jerusalém.
A escolha não ocorreu à toa. Na entrevista coletiva da organização, realizada ontem, o assunto mais abordado foi o terrorismo. Foram criticados os atentados e os governos que se utilizam de expedientes violentos.
"Sabemos que é difícil, mas vamos começar os contatos para realizar um fórum em Jerusalém. Procuraremos a todos. Sabemos que poderemos ter resistência no atual governo de Israel e nos grupos extremistas. Quem ganha alguma coisa com a guerra não vai nos ver com bons olhos. Mas tentaremos", disse Oded Grajew, um dos coordenadores nacionais do Fórum Social Mundial.
Nos próximos dias, personalidades palestinas e israelenses - artistas, políticos e intelectuais - serão procuradas para viabilizar o evento em Jerusalém.
Grajew não descarta a possibilidade de o fórum ser alvo de protestos programados antecipadamente. "Nós incomodamos muita gente", disse ele.
A exemplo da primeira edição, o fórum deste ano não apresentará uma carta comum, mas textos separados, tratando das conclusões sobre vários temas.
Leia mais sobre fóruns de Porto Alegre e NY
Fórum de Porto Alegre pretende se internacionalizar em 2003
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da Agência Folha, em Porto Alegre
O 2º Fórum Social Mundial começa amanhã à noite, em Porto Alegre, com a idéia de ser mais propositivo que o do ano passado e com as atenções voltadas para o desejo de levá-lo a Jerusalém.
A edição deste ano vai começar ao ar livre. Após uma caminhada que seguirá às 16h30 do largo Glênio Peres (centro de Porto Alegre) até o anfiteatro Pôr-do-Sol, às margens do rio Guaíba, ocorrerá a abertura.
A expectativa dos organizadores é que 40 mil pessoas participem do evento, o dobro do ano passado. Deverão ser realizadas mais de 700 oficinas - na edição do ano passado, foram cerca de 400. Haverá, também, 11 testemunhos.
A escolha de Porto Alegre como sede também de 2003, na terceira edição, não elimina o objetivo de se realizarem fóruns regionais, em países diferentes. Uma das cidades escolhidas deverá ser Paris. A outra, definida ontem, é Jerusalém.
A escolha não ocorreu à toa. Na entrevista coletiva da organização, realizada ontem, o assunto mais abordado foi o terrorismo. Foram criticados os atentados e os governos que se utilizam de expedientes violentos.
"Sabemos que é difícil, mas vamos começar os contatos para realizar um fórum em Jerusalém. Procuraremos a todos. Sabemos que poderemos ter resistência no atual governo de Israel e nos grupos extremistas. Quem ganha alguma coisa com a guerra não vai nos ver com bons olhos. Mas tentaremos", disse Oded Grajew, um dos coordenadores nacionais do Fórum Social Mundial.
Nos próximos dias, personalidades palestinas e israelenses - artistas, políticos e intelectuais - serão procuradas para viabilizar o evento em Jerusalém.
Grajew não descarta a possibilidade de o fórum ser alvo de protestos programados antecipadamente. "Nós incomodamos muita gente", disse ele.
A exemplo da primeira edição, o fórum deste ano não apresentará uma carta comum, mas textos separados, tratando das conclusões sobre vários temas.
Leia mais sobre fóruns de Porto Alegre e NY
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