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31/01/2002
-
08h02
da Folha de S.Paulo, em Porto Alegre
O prefeito de Genebra, Manuel Tornare, citou o ex-prefeito Paulo Maluf (PPB-SP) ao anunciar a criação de uma rede mundial de apoio à Argentina.
"Vamos pressionar os governos e a Justiça para que os ladrões devolvam a seus países dinheiro enviado ilegalmente, como ocorreu com Menem, Maluf e Berlusconi", afirmou Tornare, em referência ao ex-presidente da Argentina, ao ex-prefeito e ao primeiro-ministro italiano. A declaração do prefeito foi feita em francês. A intérprete omitiu a palavra "ladrões" ao traduzi-la.
Foi corrigida por Luis Favre, argentino naturalizado francês, assessor internacional do PT e namorado da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, que estava no fundo da sala. Favre levantou-se e traduziu a frase, sublinhando com a voz o termo "ladrões". Ele repetiu o gesto diversas vezes em declarações feitas em francês e em italiano por integrantes da mesa.
Em 10 de junho de 2001, a Folha revelou que o ex-prefeito e seus familiares são beneficiários de pelo menos US$ 200 milhões que estão aplicados na ilha de Jersey, um paraíso fiscal localizado no canal da Mancha. O dinheiro foi transferido da Suíça para o Citibank de Jersey em janeiro de 1997. Ele nega ter contas no exterior.
Maluf considerou "idiota" a acusação do prefeito de Genebra. Disse que Tornare é um "vagabundo", que veio ao Brasil fazer "turismo político", sem a "mínima credibilidade ou autoridade" para acusá-lo. Para Maluf a intervenção de Favre foi previsível: "O que se pode esperar de um gigolô que se casou quatro vezes para aumentar seu dinheiro e sustentar seu falso prestígio político?".
Leia mais:fóruns de Porto Alegre e NY
Prefeito suíço se refere a Maluf como "ladrão"
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O prefeito de Genebra, Manuel Tornare, citou o ex-prefeito Paulo Maluf (PPB-SP) ao anunciar a criação de uma rede mundial de apoio à Argentina.
"Vamos pressionar os governos e a Justiça para que os ladrões devolvam a seus países dinheiro enviado ilegalmente, como ocorreu com Menem, Maluf e Berlusconi", afirmou Tornare, em referência ao ex-presidente da Argentina, ao ex-prefeito e ao primeiro-ministro italiano. A declaração do prefeito foi feita em francês. A intérprete omitiu a palavra "ladrões" ao traduzi-la.
Foi corrigida por Luis Favre, argentino naturalizado francês, assessor internacional do PT e namorado da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, que estava no fundo da sala. Favre levantou-se e traduziu a frase, sublinhando com a voz o termo "ladrões". Ele repetiu o gesto diversas vezes em declarações feitas em francês e em italiano por integrantes da mesa.
Em 10 de junho de 2001, a Folha revelou que o ex-prefeito e seus familiares são beneficiários de pelo menos US$ 200 milhões que estão aplicados na ilha de Jersey, um paraíso fiscal localizado no canal da Mancha. O dinheiro foi transferido da Suíça para o Citibank de Jersey em janeiro de 1997. Ele nega ter contas no exterior.
Maluf considerou "idiota" a acusação do prefeito de Genebra. Disse que Tornare é um "vagabundo", que veio ao Brasil fazer "turismo político", sem a "mínima credibilidade ou autoridade" para acusá-lo. Para Maluf a intervenção de Favre foi previsível: "O que se pode esperar de um gigolô que se casou quatro vezes para aumentar seu dinheiro e sustentar seu falso prestígio político?".
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