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04/02/2002
-
02h41
da France Presse, em Porto Alegre
A Conferência de Paz relizada durante o 2º Fórum Social Mundial de Porto Alegre terminou neste domingo com um manifesto cheio de críticas aos Estados Unidos, e com um pedido para a criação de um organismo democrático de mediação de conflitos e com poder de negociação.
O evento contou com a participação dos prêmios Nobel da Paz Rigoberta Menchú (1992, Guatemala), Adolfo Pérez Esquivel (1980, Argentina) e Médicos Sem Fronteiras (1999), grupo representado pelo presidente de seu comitê internacional, Morten Rostrup.
"Os atentados terroristas de 11 de setembro tiveram como resposta a inauguração do terror como forma de relação entre os países", diz o manifesto, acrescentando que "Estados Unidos passaram a impor por força de sua vontade um clima de nova Guerra Fria" no mundo".
"As Nações Unidas perderam seu papel definitivamente, as outras potências capitalistas e quase todos os outros governos do mundo delegam aos Estados Unidos a função de agentes do terror permanente", segundo o texto assinado pelos organizados do Fórum: o governo do Rio Grande do Sul, o Conselho Latino Americano de Ciências Sociais e a Central única dos Trabalhadores.
O texto expressa também que um "mundo sem guerras é possível, sob a condição de que exista um organismo internacional com poder e legitimidade para medias os conflitos com justiça e eqüidade, e que represente a vontade majoritária da humanidade de forma democrática".
O manifiesto afirma que o organismo pode ser a ONU, no "caso de ser democratizada, terminando com o poder de veto das potências imperiais".
Leia mais sobre fóruns de Porto Alegre e NY
Fórum Social Mundial lança manifesto pela paz
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A Conferência de Paz relizada durante o 2º Fórum Social Mundial de Porto Alegre terminou neste domingo com um manifesto cheio de críticas aos Estados Unidos, e com um pedido para a criação de um organismo democrático de mediação de conflitos e com poder de negociação.
O evento contou com a participação dos prêmios Nobel da Paz Rigoberta Menchú (1992, Guatemala), Adolfo Pérez Esquivel (1980, Argentina) e Médicos Sem Fronteiras (1999), grupo representado pelo presidente de seu comitê internacional, Morten Rostrup.
"Os atentados terroristas de 11 de setembro tiveram como resposta a inauguração do terror como forma de relação entre os países", diz o manifesto, acrescentando que "Estados Unidos passaram a impor por força de sua vontade um clima de nova Guerra Fria" no mundo".
"As Nações Unidas perderam seu papel definitivamente, as outras potências capitalistas e quase todos os outros governos do mundo delegam aos Estados Unidos a função de agentes do terror permanente", segundo o texto assinado pelos organizados do Fórum: o governo do Rio Grande do Sul, o Conselho Latino Americano de Ciências Sociais e a Central única dos Trabalhadores.
O texto expressa também que um "mundo sem guerras é possível, sob a condição de que exista um organismo internacional com poder e legitimidade para medias os conflitos com justiça e eqüidade, e que represente a vontade majoritária da humanidade de forma democrática".
O manifiesto afirma que o organismo pode ser a ONU, no "caso de ser democratizada, terminando com o poder de veto das potências imperiais".
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