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06/02/2002
-
12h13
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online, em Brasília
"Nem tudo foram glórias", disse o presidente Fernando Henrique Cardoso ao se referir aos problemas que a crise de energia elétrica causou à sua administração, durante o balanço que faz no momento sobre os sete anos de seu governo. Segundo ele, "houve erros tanto de investimento como no modelo desenvolvido para o setor".
FHC, no entanto, enalteceu a atuação do governo no momento da crise. "Nunca uma crise foi enfrentada tão abertamente, só o combate da inflação foi feito assim. Controlamos a crise sem apagões, o que foi uma decepção para o nosso ministro do apagão, que virou ministro da iluminação", disse, referindo-se com ironia ao ministro Pedro Parente, coordenador do ministério do apagão.
O presidente afirmou que, além dos novos projetos de pequenas termoelétricas, ainda no seu governo terá início o processo para a construção da usina de Belo Monte , que será, segundo FHC, uma das maiores usinas hidroelétrica do mundo. "Eu vou lançar o edital de Belo Monte", disse o presidente.
FHC citou também outras ações na área de infra-estrutura, como a universalização da telefonia e a abertura do mercado de combustíveis. "Quebramos o monopólio da telefonia e do petróleo. Criamos a CIDE (Contribuição de intervenção de Desenvolvimento Econômico) e reduzimos o preço da gasolina, que vai chegar aonde eu disse que chegaria", afirmou.
No começo do ano, o governo reduziu em 25% o preço da gasolina nas refinarias, esperando uma queda de 20% dos valores apresentados ao consumidor. Segundo dados divulgados no início de fevereiro pela ANP (Agência Nacional de Petróleo), no entanto, a redução média dos preços nas oito principais capitais do país foi de 15,5%.
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FHC, no entanto, enalteceu a atuação do governo no momento da crise. "Nunca uma crise foi enfrentada tão abertamente, só o combate da inflação foi feito assim. Controlamos a crise sem apagões, o que foi uma decepção para o nosso ministro do apagão, que virou ministro da iluminação", disse, referindo-se com ironia ao ministro Pedro Parente, coordenador do ministério do apagão.
Beto Barata/Folha Imagem |
Fernando Henrique Cardoso |
FHC citou também outras ações na área de infra-estrutura, como a universalização da telefonia e a abertura do mercado de combustíveis. "Quebramos o monopólio da telefonia e do petróleo. Criamos a CIDE (Contribuição de intervenção de Desenvolvimento Econômico) e reduzimos o preço da gasolina, que vai chegar aonde eu disse que chegaria", afirmou.
No começo do ano, o governo reduziu em 25% o preço da gasolina nas refinarias, esperando uma queda de 20% dos valores apresentados ao consumidor. Segundo dados divulgados no início de fevereiro pela ANP (Agência Nacional de Petróleo), no entanto, a redução média dos preços nas oito principais capitais do país foi de 15,5%.
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