Publicidade
Publicidade
08/02/2002
-
07h16
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O PSDB duvida da possibilidade de o governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (PMDB), aceitar compor a chapa do tucano José Serra na condição de candidato a vice-presidente, mas o PFL pernambucano continua trabalhando com a hipótese de afastamento do governador.
Jarbas prometeu empenhar-se pela candidatura de Serra, mas ainda não respondeu se aceita participar da chapa. Ele hesita porque teria uma reeleição praticamente assegurada ao governo pernambucano. Além disso, seria o único nome capaz de unir PMDB e PFL no Estado.
Ao disputar a reeleição, Jarbas asseguraria também a eleição do vice-presidente Marco Maciel (PFL) para uma das duas vagas ao Senado. Na hipótese de Jarbas aceitar ser vice de Serra e deixar o governo para disputar a eleição, o candidato pefelista será o vice-governador Mendonça Filho.
Sem Jarbas, o PSDB trabalha com duas outras alternativas: o senador Pedro Simon (RS), que é pré-candidato no PMDB à Presidência, e o ministro Roberto Brant (Previdência), que é do PFL de Minas Gerais.
Minas é o segundo maior colégio eleitoral do país e, por isso mesmo, objeto da cobiça de qualquer candidato a presidente. Entretanto, a opção pelo PFL só terá viabilidade se Roseana Sarney não sair candidata pela sigla. Mas tanto a solução mineira quanto a gaúcha restringem a candidatura de José Serra no Nordeste, onde enfrenta problemas.
No maior colégio eleitoral da região, a Bahia, Serra sofre a oposição do ex-senador Antonio Carlos Magalhães, que ainda é forte no Estado. E no Ceará o governador Tasso Jereissati dá sinais de pouco empenho pela candidatura do tucano paulista. Daí o empenho por um nome de peso como Jarbas Vasconcelos para companheiro de chapa.
Saída
O pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, resolveu adiar sua saída do Ministério da Saúde, que estava marcada para o próximo dia 20. Serra deve ficar até o dia 22, uma sexta-feira, e só reassumirá o Senado na segunda-feira seguinte, 25.
A equipe de Serra julgou conveniente deixar a volta de Serra ao Senado para depois da convenção do PSDB, no dia 24, na qual ele será ungido como pré-candidato da sigla à Presidência nas eleições de outubro.
Ao adiar sua saída e também o retorno ao Senado, Serra deverá ficar o fim de semana inteiro e o início da semana seguinte no noticiário.
Balanço
Na saída do ministério, o pré-candidato tucano deve fazer um balanço de suas atividades na Saúde. Provavelmente anunciará uma queda expressiva no índice de mortalidade infantil, que ele pediu para o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) recalcular. Quer ter segurança do número a ser apresentado.
PSDB vê pouca chance de Jarbas ser vice de Serra
Publicidade
O PSDB duvida da possibilidade de o governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (PMDB), aceitar compor a chapa do tucano José Serra na condição de candidato a vice-presidente, mas o PFL pernambucano continua trabalhando com a hipótese de afastamento do governador.
Jarbas prometeu empenhar-se pela candidatura de Serra, mas ainda não respondeu se aceita participar da chapa. Ele hesita porque teria uma reeleição praticamente assegurada ao governo pernambucano. Além disso, seria o único nome capaz de unir PMDB e PFL no Estado.
Ao disputar a reeleição, Jarbas asseguraria também a eleição do vice-presidente Marco Maciel (PFL) para uma das duas vagas ao Senado. Na hipótese de Jarbas aceitar ser vice de Serra e deixar o governo para disputar a eleição, o candidato pefelista será o vice-governador Mendonça Filho.
Sem Jarbas, o PSDB trabalha com duas outras alternativas: o senador Pedro Simon (RS), que é pré-candidato no PMDB à Presidência, e o ministro Roberto Brant (Previdência), que é do PFL de Minas Gerais.
Minas é o segundo maior colégio eleitoral do país e, por isso mesmo, objeto da cobiça de qualquer candidato a presidente. Entretanto, a opção pelo PFL só terá viabilidade se Roseana Sarney não sair candidata pela sigla. Mas tanto a solução mineira quanto a gaúcha restringem a candidatura de José Serra no Nordeste, onde enfrenta problemas.
No maior colégio eleitoral da região, a Bahia, Serra sofre a oposição do ex-senador Antonio Carlos Magalhães, que ainda é forte no Estado. E no Ceará o governador Tasso Jereissati dá sinais de pouco empenho pela candidatura do tucano paulista. Daí o empenho por um nome de peso como Jarbas Vasconcelos para companheiro de chapa.
Saída
O pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, resolveu adiar sua saída do Ministério da Saúde, que estava marcada para o próximo dia 20. Serra deve ficar até o dia 22, uma sexta-feira, e só reassumirá o Senado na segunda-feira seguinte, 25.
A equipe de Serra julgou conveniente deixar a volta de Serra ao Senado para depois da convenção do PSDB, no dia 24, na qual ele será ungido como pré-candidato da sigla à Presidência nas eleições de outubro.
Ao adiar sua saída e também o retorno ao Senado, Serra deverá ficar o fim de semana inteiro e o início da semana seguinte no noticiário.
Balanço
Na saída do ministério, o pré-candidato tucano deve fazer um balanço de suas atividades na Saúde. Provavelmente anunciará uma queda expressiva no índice de mortalidade infantil, que ele pediu para o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) recalcular. Quer ter segurança do número a ser apresentado.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice