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16/02/2002
-
12h39
FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife
O ex-presidente do Senado Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse hoje que a prisão do também ex-presidente da Casa Jader Barbalho (PMDB-PA) terá impacto negativo para a pré-candidatura do ministro da Saúde, José Serra (PSDB), à Presidência da República.
"O Serra foi um dos integrantes do governo que apoiou a eleição de Jader à presidência do Senado, então é claro que isso [a prisão] vai ter impacto", disse ACM, por telefone, à Agência Folha.
Para o ex-senador baiano, por esse mesmo motivo o PSDB e o presidente Fernando Henrique Cardoso também serão afetados negativamente. "Não se pode tirar a responsabilidade deles, porque foram eles que o elegeram para o cargo, mesmo sabendo das irregularidades", afirmou.
"Eu adverti o presidente e ele disse que as denúncias estavam sendo apuradas, o que significa que sabia dos problemas que envolviam o Jader Barbalho", declarou ACM.
O senador baiano, que renunciou ao cargo após ser acusado de envolvimento na quebra de sigilo do painel eletrônico de votações do Senado, disse ainda que considerou "natural" a prisão de seu desafeto, mas que não poderia dizer que estava feliz com o desfecho do caso.
ACM não quis comentar se a prisão de Jader o fortalecia politicamente, por ter sido ele um dos principais acusadores do senador paraense. Também não comentou quais os desdobramentos que espera do caso. "É uma questão da Justiça agora", declarou.
Leia mais:
Jader Barbalho é preso em Belém pela Polícia Federal
Justiça decreta a prisão de Jader Barbalho
Para ACM, prisão de Jader prejudica pré-candidatura de Serra
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da Agência Folha, em Recife
O ex-presidente do Senado Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse hoje que a prisão do também ex-presidente da Casa Jader Barbalho (PMDB-PA) terá impacto negativo para a pré-candidatura do ministro da Saúde, José Serra (PSDB), à Presidência da República.
"O Serra foi um dos integrantes do governo que apoiou a eleição de Jader à presidência do Senado, então é claro que isso [a prisão] vai ter impacto", disse ACM, por telefone, à Agência Folha.
Para o ex-senador baiano, por esse mesmo motivo o PSDB e o presidente Fernando Henrique Cardoso também serão afetados negativamente. "Não se pode tirar a responsabilidade deles, porque foram eles que o elegeram para o cargo, mesmo sabendo das irregularidades", afirmou.
"Eu adverti o presidente e ele disse que as denúncias estavam sendo apuradas, o que significa que sabia dos problemas que envolviam o Jader Barbalho", declarou ACM.
O senador baiano, que renunciou ao cargo após ser acusado de envolvimento na quebra de sigilo do painel eletrônico de votações do Senado, disse ainda que considerou "natural" a prisão de seu desafeto, mas que não poderia dizer que estava feliz com o desfecho do caso.
ACM não quis comentar se a prisão de Jader o fortalecia politicamente, por ter sido ele um dos principais acusadores do senador paraense. Também não comentou quais os desdobramentos que espera do caso. "É uma questão da Justiça agora", declarou.
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