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18/02/2002
-
06h49
da Folha de S.Paulo
Marco Aurélio também disse que a prisão de Jader, seguida da sua suspensão, desgasta a imagem do Judiciário porque a população não entende por que dois juízes têm decisões tão diferentes.
O ex-senador está sendo investigado por suspeita de praticar crimes, como formação de quadrilha. O inquérito contra ele poderá evoluir para um processo e, posteriormente, para uma condenação. Se for condenado, ele ainda poderá recorrer em três instâncias: TRF, Superior Tribunal de Justiça e Supremo.
O presidente do STF afirmou que "a prisão preventiva é excepcional" e que só deve decretada quando o acusado for considerado perigoso. Ele disse que a Constituição proíbe que as pessoas sejam consideradas culpadas antes de sentença definitiva e esclareceu que não estava se referindo especificamente ao caso Jader. "Falo em tese. Não podemos, para dar satisfação à sociedade, partir para a punição a ferro e fogo."
Nas liminares contra as prisões, Tourinho Neto considerou "intolerável" que o clamor público interferisse em prisões preventivas. Em resposta, o juiz do Tocantins divulgou nota dizendo que a sua decisão tinha motivos jurídicos e que o "principal" deles seria o grande valor supostamente desviado da Sudam: R$ 132 milhões.
Michel Temer, presidente nacional do PMDB, partido de Jader, também criticou a prisão do ex-senador: "Tanto foi arbitrária a decisão que o tribunal, em menos de oito horas, cassou essa decisão. O que existe, por enquanto, é um inquérito policial".
Para Marco Aurélio, algemar Jader foi "presepada" da PF
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Marco Aurélio também disse que a prisão de Jader, seguida da sua suspensão, desgasta a imagem do Judiciário porque a população não entende por que dois juízes têm decisões tão diferentes.
O ex-senador está sendo investigado por suspeita de praticar crimes, como formação de quadrilha. O inquérito contra ele poderá evoluir para um processo e, posteriormente, para uma condenação. Se for condenado, ele ainda poderá recorrer em três instâncias: TRF, Superior Tribunal de Justiça e Supremo.
O presidente do STF afirmou que "a prisão preventiva é excepcional" e que só deve decretada quando o acusado for considerado perigoso. Ele disse que a Constituição proíbe que as pessoas sejam consideradas culpadas antes de sentença definitiva e esclareceu que não estava se referindo especificamente ao caso Jader. "Falo em tese. Não podemos, para dar satisfação à sociedade, partir para a punição a ferro e fogo."
Nas liminares contra as prisões, Tourinho Neto considerou "intolerável" que o clamor público interferisse em prisões preventivas. Em resposta, o juiz do Tocantins divulgou nota dizendo que a sua decisão tinha motivos jurídicos e que o "principal" deles seria o grande valor supostamente desviado da Sudam: R$ 132 milhões.
Michel Temer, presidente nacional do PMDB, partido de Jader, também criticou a prisão do ex-senador: "Tanto foi arbitrária a decisão que o tribunal, em menos de oito horas, cassou essa decisão. O que existe, por enquanto, é um inquérito policial".
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