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19/02/2002
-
08h36
da Agência Folha, em Porto Alegre
O presidente do PT gaúcho, David Stival, demonstrou ontem que está se convencendo da impossibilidade de haver um acordo no Rio Grande do Sul para a definição de um candidato consensual do partido ao governo do Estado.
"Minha preocupação principal, a partir de agora, é evitar exageros de parte a parte na disputa interna. Se fosse para ocorrer o consenso, acho que ele já teria ocorrido. As chances são remotas", disse Stival, que segue a determinação de sua tendência, a Articulação de Esquerda, e apóia Olívio Dutra -atual governador.
A divisão interna do partido foi formalizada na semana passada a partir das inscrições para as prévias do governador e do prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro. O PT gaúcho está dividido entre as tendências que pressionam Olívio e Tarso a disputar as prévias e a executiva, que tenta a unidade.
Além disso, há problemas dentro das próprias subdivisões partidárias. A Democracia Socialista, majoritária no governo, tem os que apóiam Olívio e os que ficaram ressentidos com os contatos feitos entre ele e correntes adversárias. O PT Amplo se divide entre quem quer a inscrição de Tarso na prévia e quem quer o acordo. E a Articulação de Esquerda rachou de vez, com o surgimento do Pólo de Esquerda, que apóia o prefeito.
(LÉO GERCHMANN)
Aumenta a divisão no PT gaúcho
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O presidente do PT gaúcho, David Stival, demonstrou ontem que está se convencendo da impossibilidade de haver um acordo no Rio Grande do Sul para a definição de um candidato consensual do partido ao governo do Estado.
"Minha preocupação principal, a partir de agora, é evitar exageros de parte a parte na disputa interna. Se fosse para ocorrer o consenso, acho que ele já teria ocorrido. As chances são remotas", disse Stival, que segue a determinação de sua tendência, a Articulação de Esquerda, e apóia Olívio Dutra -atual governador.
A divisão interna do partido foi formalizada na semana passada a partir das inscrições para as prévias do governador e do prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro. O PT gaúcho está dividido entre as tendências que pressionam Olívio e Tarso a disputar as prévias e a executiva, que tenta a unidade.
Além disso, há problemas dentro das próprias subdivisões partidárias. A Democracia Socialista, majoritária no governo, tem os que apóiam Olívio e os que ficaram ressentidos com os contatos feitos entre ele e correntes adversárias. O PT Amplo se divide entre quem quer a inscrição de Tarso na prévia e quem quer o acordo. E a Articulação de Esquerda rachou de vez, com o surgimento do Pólo de Esquerda, que apóia o prefeito.
(LÉO GERCHMANN)
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