Publicidade
Publicidade
24/02/2002
-
09h08
FERNANDO RODRIGUES
enviado especial da Folha a Estocolmo
Depois do término da cúpula da Governança Progressista (Terceira Via), o presidente Fernando Henrique Cardoso disse aos jornalistas brasileiros que "não existe neoliberalismo na prática do PSDB". FHC respondia a uma pergunta específica: se a governança progressista que defende era a dos tucanos ou a do PT.
"Eu disse muito claramente que no Brasil as posições nossas, do PSDB, são criticadas por uma esquerda que não é contemporânea e que, portanto, vê neoliberalismo em tudo o que é moderno."
Para o presidente, o seu partido é criticado "pelo populismo mais conservador que existe no Brasil". E completou: "Num certo sentido ficamos nessa posição de sermos criticados pelos dois lados. O que não é muito diferente do que acontece com os presentes."
Indagado sobre se as grandes diferenças entre os países representados na cúpula não seriam um impedimento para a sobrevivência do grupo, FHC respondeu que não. "Quando falam de segurança é segurança mesmo. Por exemplo, [Tony] Blair [primeiro-ministro do Reino Unido] foi muito explícito sobre a questão dos assassinatos, do crime em Londres. Uma sensação que temos também", disse.
Sobre os exemplos citados pelo Brasil no encontro, FHC disse: "Eu mesmo propus que, com relação aos países mais pobres, como africanos, por que não podem tomar os bons exemplos que temos, como a Bolsa-Escola?".
FHC chamava todos os líderes presentes pelo primeiro nome e mostrava-se sempre um dos mais à vontade, sorrindo bastante. Ontem, o presidente foi colocado no centro da mesa do encontro, ao lado do anfitrião, o primeiro-ministro sueco Göran Persson.
No jantar de abertura, a pedido dos fotógrafos, o presidente chamou Blair em voz alta, acenando: "Tony, Tony, a picture for the Brazilians" (Tony, Tony, uma foto para os brasileiros). Foi atendido prontamente.
FHC critica o "arcaísmo" do PT
Publicidade
enviado especial da Folha a Estocolmo
Depois do término da cúpula da Governança Progressista (Terceira Via), o presidente Fernando Henrique Cardoso disse aos jornalistas brasileiros que "não existe neoliberalismo na prática do PSDB". FHC respondia a uma pergunta específica: se a governança progressista que defende era a dos tucanos ou a do PT.
"Eu disse muito claramente que no Brasil as posições nossas, do PSDB, são criticadas por uma esquerda que não é contemporânea e que, portanto, vê neoliberalismo em tudo o que é moderno."
Para o presidente, o seu partido é criticado "pelo populismo mais conservador que existe no Brasil". E completou: "Num certo sentido ficamos nessa posição de sermos criticados pelos dois lados. O que não é muito diferente do que acontece com os presentes."
Indagado sobre se as grandes diferenças entre os países representados na cúpula não seriam um impedimento para a sobrevivência do grupo, FHC respondeu que não. "Quando falam de segurança é segurança mesmo. Por exemplo, [Tony] Blair [primeiro-ministro do Reino Unido] foi muito explícito sobre a questão dos assassinatos, do crime em Londres. Uma sensação que temos também", disse.
Sobre os exemplos citados pelo Brasil no encontro, FHC disse: "Eu mesmo propus que, com relação aos países mais pobres, como africanos, por que não podem tomar os bons exemplos que temos, como a Bolsa-Escola?".
FHC chamava todos os líderes presentes pelo primeiro nome e mostrava-se sempre um dos mais à vontade, sorrindo bastante. Ontem, o presidente foi colocado no centro da mesa do encontro, ao lado do anfitrião, o primeiro-ministro sueco Göran Persson.
No jantar de abertura, a pedido dos fotógrafos, o presidente chamou Blair em voz alta, acenando: "Tony, Tony, a picture for the Brazilians" (Tony, Tony, uma foto para os brasileiros). Foi atendido prontamente.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice