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06/03/2002
-
07h32
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PSB) confirmou ontem que foi procurado "por uma pessoa do Rio" que lhe ofereceu um dossiê contra a governadora do Maranhão, Roseana Sarney.
Há dez dias, Garotinho revelou à Folha que "um político ligado ao governo federal" lhe ofereceu papéis com informações "explosivas" sobre a governadora. Segundo ele, o "dossiê" continha informações de empresas no exterior que seriam supostamente do marido da governadora, Jorge Murad, e até a cópia da certidão de casamento de Roseana.
Garotinho não revela o nome da pessoa que teria enviado a ele os papéis, por meio de um parlamentar de sua base de apoio no Rio. Assessores do governador chegaram a apontar a origem do documento no secretário-geral do PSDB, deputado Marcio Fortes (RJ).
O governador não confirmou nem negou ontem o envolvimento de Fortes. "Perguntem a ele", disse. "Não vou perder meu tempo com baboseira", respondeu Fortes. Garotinho diz que dispensou o portador. O fato teria ocorrido antes da operação da Polícia Federal na empresa de Roseana.
O prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (PFL), que coordena a campanha de Roseana, diz que "se fala muito" na participação de Fortes na distribuição do suposto "dossiê". "Mas no máximo seria um ingênuo sendo usado. Creio que a mão que empurra é muito mais pesada", declarou Maia.
O prefeito do Rio avalia que a possibilidade de políticos ligados ao PSDB estarem por trás de "dossiês" contra a governadora "exigiria uma completa investigação dentro do próprio governo".
Garotinho diz que "pessoa do Rio" lhe ofereceu dossiê
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O governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PSB) confirmou ontem que foi procurado "por uma pessoa do Rio" que lhe ofereceu um dossiê contra a governadora do Maranhão, Roseana Sarney.
Há dez dias, Garotinho revelou à Folha que "um político ligado ao governo federal" lhe ofereceu papéis com informações "explosivas" sobre a governadora. Segundo ele, o "dossiê" continha informações de empresas no exterior que seriam supostamente do marido da governadora, Jorge Murad, e até a cópia da certidão de casamento de Roseana.
Garotinho não revela o nome da pessoa que teria enviado a ele os papéis, por meio de um parlamentar de sua base de apoio no Rio. Assessores do governador chegaram a apontar a origem do documento no secretário-geral do PSDB, deputado Marcio Fortes (RJ).
O governador não confirmou nem negou ontem o envolvimento de Fortes. "Perguntem a ele", disse. "Não vou perder meu tempo com baboseira", respondeu Fortes. Garotinho diz que dispensou o portador. O fato teria ocorrido antes da operação da Polícia Federal na empresa de Roseana.
O prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (PFL), que coordena a campanha de Roseana, diz que "se fala muito" na participação de Fortes na distribuição do suposto "dossiê". "Mas no máximo seria um ingênuo sendo usado. Creio que a mão que empurra é muito mais pesada", declarou Maia.
O prefeito do Rio avalia que a possibilidade de políticos ligados ao PSDB estarem por trás de "dossiês" contra a governadora "exigiria uma completa investigação dentro do próprio governo".
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