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16/07/2000
-
10h16
Da Sucursal de Brasília
O PFL é o partido que mais aparece nos escândalos de repercussão nacional ocorridos nos últimos anos, conforme levantamento realizado pela Folha.
De um total de 37 políticos acusados das mais diversas irregularidades e crimes, 15 são pefelistas. O PPB de Paulo Maluf quase empata, com 13 nomes.
PMDB, PTB e PL têm dois nomes cada. PSDB, Prona e PSD aparecem com um acusado cada.
O ex-deputado Saulo Queiroz, membro da Executiva Nacional do PFL, disse que todas as denúncias contra pefelistas foram ou estão sendo apuradas pela comissão de ética do partido.
"O PFL está atento e tem preocupação constante em melhorar seus quadros, tanto que impediu a candidatura, nas próximas eleições, de pessoas que respondam a processos ou sejam acusadas de alguns crimes, como improbidade", disse.
Ele afirmou que a comissão de ética do partido eliminou dos seus quadros todos os acusados cuja culpa tenha ficado evidente.
Outras investigações estão em andamento, segundo ele, como a do ex-prefeito de Londrina Antônio Belinati, cassado.
Houve também quem se desligasse espontaneamente, como o deputado José Aleksandro (AC), que era suplente e assumiu a vaga do deputado cassado Hildebrando Pascoal, também do PFL-AC.
O líder do PPB na Câmara, Odelmo Leão (MG), afirmou que não poderia comentar atos de vereadores ou deputados estaduais, apenas de deputados federais -Sérgio Naya e Augusto Farias.
Segundo ele, o que tinha de ser feito em relação a Naya foi feito, ele foi cassado e está sendo processado na Justiça. Quanto a Augusto Farias, disse, não há nenhuma acusação formal na Câmara, portanto não há nada a fazer, inclusive porque não existe "nada de concreto" contra ele.
Todos os nomes indicados no levantamento da Folha são alvo de inquérito policial, investigação do Ministério Público ou de processos judiciais.
Todos foram eleitos. O único que não ocupava cargo eletivo era o ex-ministro Rafael Greca, que foi eleito deputado federal e reassumiu o mandato depois de deixar o ministério.
As principais acusações são narcotráfico, homicídio qualificado e corrupção. Muitos foram absolvidos em processos de cassação de mandato, mas continuam sendo acusados pelo Ministério Público.
Os casos mais rumorosos foram o de Hildebrando e o do ex-senador Luiz Estevão (PMDB-DF).
O primeiro é acusado de liderar um grupo de extermínio e de comandar o narcotráfico no Acre. O segundo é apontado como um dos principais responsáveis pelo desvio de R$ 169,5 milhões da obra do TRT-SP.
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PFL é recordista em número de escândalos
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O PFL é o partido que mais aparece nos escândalos de repercussão nacional ocorridos nos últimos anos, conforme levantamento realizado pela Folha.
De um total de 37 políticos acusados das mais diversas irregularidades e crimes, 15 são pefelistas. O PPB de Paulo Maluf quase empata, com 13 nomes.
PMDB, PTB e PL têm dois nomes cada. PSDB, Prona e PSD aparecem com um acusado cada.
O ex-deputado Saulo Queiroz, membro da Executiva Nacional do PFL, disse que todas as denúncias contra pefelistas foram ou estão sendo apuradas pela comissão de ética do partido.
"O PFL está atento e tem preocupação constante em melhorar seus quadros, tanto que impediu a candidatura, nas próximas eleições, de pessoas que respondam a processos ou sejam acusadas de alguns crimes, como improbidade", disse.
Ele afirmou que a comissão de ética do partido eliminou dos seus quadros todos os acusados cuja culpa tenha ficado evidente.
Outras investigações estão em andamento, segundo ele, como a do ex-prefeito de Londrina Antônio Belinati, cassado.
Houve também quem se desligasse espontaneamente, como o deputado José Aleksandro (AC), que era suplente e assumiu a vaga do deputado cassado Hildebrando Pascoal, também do PFL-AC.
O líder do PPB na Câmara, Odelmo Leão (MG), afirmou que não poderia comentar atos de vereadores ou deputados estaduais, apenas de deputados federais -Sérgio Naya e Augusto Farias.
Segundo ele, o que tinha de ser feito em relação a Naya foi feito, ele foi cassado e está sendo processado na Justiça. Quanto a Augusto Farias, disse, não há nenhuma acusação formal na Câmara, portanto não há nada a fazer, inclusive porque não existe "nada de concreto" contra ele.
Todos os nomes indicados no levantamento da Folha são alvo de inquérito policial, investigação do Ministério Público ou de processos judiciais.
Todos foram eleitos. O único que não ocupava cargo eletivo era o ex-ministro Rafael Greca, que foi eleito deputado federal e reassumiu o mandato depois de deixar o ministério.
As principais acusações são narcotráfico, homicídio qualificado e corrupção. Muitos foram absolvidos em processos de cassação de mandato, mas continuam sendo acusados pelo Ministério Público.
Os casos mais rumorosos foram o de Hildebrando e o do ex-senador Luiz Estevão (PMDB-DF).
O primeiro é acusado de liderar um grupo de extermínio e de comandar o narcotráfico no Acre. O segundo é apontado como um dos principais responsáveis pelo desvio de R$ 169,5 milhões da obra do TRT-SP.
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