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17/03/2002 - 20h03

Petistas fazem prévia sem entusiasmo no Rio Grande do Sul

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da Agência Folha, em Porto Alegre

A prévia do PT no Rio Grande do Sul não apresentou o mesmo entusiasmo ocorrido em anos anteriores. Nem mesmo a acirrada disputa entre o prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro, e o governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, motivou a militância do partido a fazer campanha de boca de urna.

As bandeiras petistas que se costumam ver pelas ruas de Porto Alegre não faziam parte da paisagem da capital gaúcha hoje à tarde.

Mesmo assim, no final da tarde, o diretório regional do partido previa uma participação superior a 35 mil votantes, o que seria a maior participação ocorrida em uma prévia do PT no Estado.

A estimativa, às 18h, era de que o resultado sairia somente à meia-noite, se tudo corresse normalmente. Poderia haver adiamento para hoje.

O comitê de Tarso demonstrava certa desmotivação pelo fato de que os filiados de Porto Alegre tiveram uma participação abaixo da esperada.

Tarso e seus companheiros imaginavam que haveria pelo menos 6.000 votos em Porto Alegre. A estimativa, no final da tarde, era de que esse número não ultrapassaria os 5.300.

A desmotivação do grupo de Tarso se deve a análises segundo as quais ele teria mais votos na capital, e Olívio, no interior.

Até hoje à tarde, havia sido registrado apenas um pequeno e breve incidente, no município de Pelotas. Um carro de som que fazia campanha para o governador tocou jingles a seu favor em frente ao diretório municipal. Como isso era proibido, a irregularidade durou apenas alguns minutos.

Houve impugnação de urnas nos municípios pequenos de Mato Leitão, Restinga Seca, Esperança do Sul e Terra de Areia.

Em todos esses casos o motivo foi o mesmo: os organizadores da prévia alegaram que, por imaginar que não havia mais votantes, fecharam as urnas próximo do meio-dia. Isso também foi feito, segundo eles, porque o calor era muito forte.
 

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