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17/07/2000
-
10h33
da Folha de S.Paulo
Autoridades e aliados do governo aproveitaram a cerimônia de casamento de Carolina Magalhães, neta do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), anteontem à noite, para tentar abafar a crise que tomou conta do Palácio do Planalto.
A estratégia foi tentar desqualificar as gravações publicadas na revista "IstoÉ", nas quais o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto diz que a liberação de verbas para a obra superfaturada do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo teve ajuda do ministro do Planejamento, Martus Tavares.
"A fita foi forjada por um ladrão, que tentou acertar uma pessoa da maior credibilidade no governo", disse o ministro Pedro Parente (Casa Civil).
O governador Tasso Jereissati (PSDB-CE) chamou de "farsa" e "chantagem" as gravações.
"É uma onda muito perigosa. Essas gravações, que criam pânico, são claramente a montagem de uma farsa, feitas por farsantes que ficam jogando perigosamente o nome de pessoas em corrupção, envolvendo o governo."
O líder do PFL na Câmara, Inocêncio Oliveira, descartou a necessidade de uma CPI para investigar o possível envolvimento de Martus Tavares e do ex-secretário-geral da Presidência Eduardo Jorge Caldas Pereira no caso.
"Quando houve a CPI do Judiciário, investigou-se em profundidade esse assunto. O nome de Eduardo Jorge foi levantado e ele não foi convocado porque não houve maiores indícios (do suposto envolvimento dele no caso)", afirmou Inocêncio.
O vice-presidente Marco Maciel (que representava o presidente Fernando Henrique Cardoso na cerimônia), o ministro José Serra (Saúde) e o presidente nacional do PFL, Jorge Bornhausen, não comentaram o assunto.
"Hoje (anteontem) é dia de festa", disse Bornhausen.
"Só falo do casamento", afirmou Marco Maciel. Serra disse que faria declarações sobre o caso em Brasília.
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Aliados do governo federal adotam "operação abafa"
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Autoridades e aliados do governo aproveitaram a cerimônia de casamento de Carolina Magalhães, neta do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), anteontem à noite, para tentar abafar a crise que tomou conta do Palácio do Planalto.
A estratégia foi tentar desqualificar as gravações publicadas na revista "IstoÉ", nas quais o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto diz que a liberação de verbas para a obra superfaturada do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo teve ajuda do ministro do Planejamento, Martus Tavares.
"A fita foi forjada por um ladrão, que tentou acertar uma pessoa da maior credibilidade no governo", disse o ministro Pedro Parente (Casa Civil).
O governador Tasso Jereissati (PSDB-CE) chamou de "farsa" e "chantagem" as gravações.
"É uma onda muito perigosa. Essas gravações, que criam pânico, são claramente a montagem de uma farsa, feitas por farsantes que ficam jogando perigosamente o nome de pessoas em corrupção, envolvendo o governo."
O líder do PFL na Câmara, Inocêncio Oliveira, descartou a necessidade de uma CPI para investigar o possível envolvimento de Martus Tavares e do ex-secretário-geral da Presidência Eduardo Jorge Caldas Pereira no caso.
"Quando houve a CPI do Judiciário, investigou-se em profundidade esse assunto. O nome de Eduardo Jorge foi levantado e ele não foi convocado porque não houve maiores indícios (do suposto envolvimento dele no caso)", afirmou Inocêncio.
O vice-presidente Marco Maciel (que representava o presidente Fernando Henrique Cardoso na cerimônia), o ministro José Serra (Saúde) e o presidente nacional do PFL, Jorge Bornhausen, não comentaram o assunto.
"Hoje (anteontem) é dia de festa", disse Bornhausen.
"Só falo do casamento", afirmou Marco Maciel. Serra disse que faria declarações sobre o caso em Brasília.
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