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17/07/2000
-
10h37
da Folha de S.Paulo
A primeira pesquisa Datafolha realizada após o início oficial da campanha eleitoral mostra Marta Suplicy (PT) em primeiro lugar em São Paulo, com 31% das intenções de voto. Em segundo lugar estão os candidatos Paulo Maluf (PPB), com 17%, e Luiza Erundina, com 16%, tecnicamente empatados.
A situação atual apresenta-se estável em relação ao último levantamento, realizado em 29 de junho. As entrevistas para a pesquisa atual foram feitas nos dias 11 e 12 passados. Os nomes de todos os candidatos inscritos na Justiça Eleitoral foram apresentados aos eleitores.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Assim, Marta Suplicy, que se manteve estável, tem entre 29% e 33% das intenções de voto. Paulo Maluf, que oscilou um ponto para baixo em relação a 29 de junho, está agora na faixa entre 15% e 19% das intenções de voto. Já Luiza Erundina, também estável, fica no intervalo entre 14% e 18%.
Em seguida, ainda considerando a margem de erro, encontram-se os candidatos Romeu Tuma (PFL), com 4% a 8%, Geraldo Alckmin (PSDB), com 2% a 6%, Fernando Collor (PRTB), com 1% a 5%, e Enéas Carneiro (Prona), com 0% a 4%.
Marcos Cintra (PL) e José de Abreu (PTN), com 1% das intenções de voto, estariam no intervalo que vai de 0% a 3%. Os demais candidatos em campanha nem sequer atingiram 1% das citações.
Indecisão
De acordo com o levantamento, 38% dos entrevistados admitem a possibilidade de mudar o voto, percentual idêntico ao verificado em 29 de junho.
Os candidatos que mais correm risco de perder eleitores são Enéas -51% dos que hoje votariam no líder do Prona podem mudar de opinião até outubro- e, depois, Tuma e Alckmin (metade dos eleitores de cada um admite a possibilidade de mudar o voto).
Marta e Erundina podem vir a ser favorecidas com a indecisão dos paulistanos. Elas lideram, ambas com 18%, a lista dos candidatos com mais chances de receber o voto dos eleitores que não estão totalmente decididos.
As duas candidatas, aliás, tiveram uma redução nas taxas de rejeição em relação à pesquisa de 29 de junho.
No caso de Marta, passou de 37% para 23% a parcela das pessoas que afirmam conhecê-la e, ao mesmo tempo, dizem que não votariam nela com certeza. Para Erundina, a queda foi ainda maior, de 46% para 30%.
As taxas de rejeição de Maluf, Alckmin e Tuma também caíram. No caso do ex-prefeito, passou de 64% para 59%. O vice-governador, que tinha 61% de rejeição, está agora com 54%. O senador Tuma passou de 50% para 47%.
A pesquisa foi feita antes da divulgação de gravações que associam o nome de Tuma ao do ex-juiz foragido Nicolau dos Santos Neto, acusado de participar do desvio de R$ 169 milhões da obra superfaturada do Fórum Trabalhista de São Paulo.
No dia 12, também foi votado o pedido de cassação do prefeito Celso Pitta (PTN) na Câmara Municipal de São Paulo. Ex-afilhado político de Maluf, Pitta acabou inocentado das denúncias de irregularidades, que também atingiram o ex-prefeito.
O percentual de pessoas que acreditam na vitória de Maluf em outubro caiu de 26% para 22%. Nesse item, apenas o pepebista teve queda -os demais candidatos permaneceram estáveis ou oscilaram dentro da margem de erro.
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Marta continua na liderança no início oficial da campanha à Prefeitura de São Paulo
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A primeira pesquisa Datafolha realizada após o início oficial da campanha eleitoral mostra Marta Suplicy (PT) em primeiro lugar em São Paulo, com 31% das intenções de voto. Em segundo lugar estão os candidatos Paulo Maluf (PPB), com 17%, e Luiza Erundina, com 16%, tecnicamente empatados.
A situação atual apresenta-se estável em relação ao último levantamento, realizado em 29 de junho. As entrevistas para a pesquisa atual foram feitas nos dias 11 e 12 passados. Os nomes de todos os candidatos inscritos na Justiça Eleitoral foram apresentados aos eleitores.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Assim, Marta Suplicy, que se manteve estável, tem entre 29% e 33% das intenções de voto. Paulo Maluf, que oscilou um ponto para baixo em relação a 29 de junho, está agora na faixa entre 15% e 19% das intenções de voto. Já Luiza Erundina, também estável, fica no intervalo entre 14% e 18%.
Em seguida, ainda considerando a margem de erro, encontram-se os candidatos Romeu Tuma (PFL), com 4% a 8%, Geraldo Alckmin (PSDB), com 2% a 6%, Fernando Collor (PRTB), com 1% a 5%, e Enéas Carneiro (Prona), com 0% a 4%.
Marcos Cintra (PL) e José de Abreu (PTN), com 1% das intenções de voto, estariam no intervalo que vai de 0% a 3%. Os demais candidatos em campanha nem sequer atingiram 1% das citações.
Indecisão
De acordo com o levantamento, 38% dos entrevistados admitem a possibilidade de mudar o voto, percentual idêntico ao verificado em 29 de junho.
Os candidatos que mais correm risco de perder eleitores são Enéas -51% dos que hoje votariam no líder do Prona podem mudar de opinião até outubro- e, depois, Tuma e Alckmin (metade dos eleitores de cada um admite a possibilidade de mudar o voto).
Marta e Erundina podem vir a ser favorecidas com a indecisão dos paulistanos. Elas lideram, ambas com 18%, a lista dos candidatos com mais chances de receber o voto dos eleitores que não estão totalmente decididos.
As duas candidatas, aliás, tiveram uma redução nas taxas de rejeição em relação à pesquisa de 29 de junho.
No caso de Marta, passou de 37% para 23% a parcela das pessoas que afirmam conhecê-la e, ao mesmo tempo, dizem que não votariam nela com certeza. Para Erundina, a queda foi ainda maior, de 46% para 30%.
As taxas de rejeição de Maluf, Alckmin e Tuma também caíram. No caso do ex-prefeito, passou de 64% para 59%. O vice-governador, que tinha 61% de rejeição, está agora com 54%. O senador Tuma passou de 50% para 47%.
A pesquisa foi feita antes da divulgação de gravações que associam o nome de Tuma ao do ex-juiz foragido Nicolau dos Santos Neto, acusado de participar do desvio de R$ 169 milhões da obra superfaturada do Fórum Trabalhista de São Paulo.
No dia 12, também foi votado o pedido de cassação do prefeito Celso Pitta (PTN) na Câmara Municipal de São Paulo. Ex-afilhado político de Maluf, Pitta acabou inocentado das denúncias de irregularidades, que também atingiram o ex-prefeito.
O percentual de pessoas que acreditam na vitória de Maluf em outubro caiu de 26% para 22%. Nesse item, apenas o pepebista teve queda -os demais candidatos permaneceram estáveis ou oscilaram dentro da margem de erro.
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