Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
15/06/2007 - 15h32

Renan evita comentar adiamento da votação de processo no Conselho de Ética

Publicidade

RENATA GIRALDI
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), preferiu não se manifestar sobre a decisão do Conselho de Ética de adiar para a semana que vem a votação do relatório que o absolve no processo por quebra de decoro parlamentar. Renan deixou o Senado sem falar com os jornalistas.

Segundo assessores, o senador foi para sua residência oficial e não retorna mais nesta sexta-feira ao seu gabinete.

Depois de quase quatro horas reunido, o Conselho de Ética ainda discutia o processo contra Renan. O PSDB e o DEM fizeram a leitura de votos em separado ao relatório do senador Epitácio Cafeteira (PTB-PA), que absolve Renan nas denúncias de que teria utilizado recursos da empreiteira Mendes Júnior para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha.

O PDT também apresenta um voto em separado ao processo. Os três partidos discordam da absolvição de Renan sem que sejam ouvidas testemunhas do caso. O PSDB alegou, no voto, que Cafeteira não realizou "diligências e acareações" consideradas pela legenda essenciais às investigações.

"O relator não poderia se contentar apenas com os fatos apresentados e sobre eles emitir seus esclarecimentos, ainda que contundentes", diz o partido no voto.

A expectativa da oposição é que o conselho acate proposta de Renan para ouvir Mônica Veloso e o lobista da Mendes Junior, Cláudio Gontijo, na próxima segunda-feira. Até lá, os senadores também defendem a realização de perícia nos novos documentos apresentados por Renan referentes às denúncias de que teria usado notas frias para comprovar parte de seus rendimentos.

Cafeteira chegou a ameaçar deixar a relatoria do processo se o conselho não votasse hoje o texto. Mas voltou atrás depois de afirmar que Renan telefonou à sua mulher e fez um apelo para o adiamento. O relator disse que não vai contrariar sua esposa, a quem deve "a sua vida".

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página