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18/07/2000 - 03h35

Suspeita levou o governo a "romper inércia", diz Mendes

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DANIELA NAHASS, da Folha de S.Paulo

As suspeitas de envolvimento do ex-secretário-geral da Presidência Eduardo Jorge Caldas com o ex-presidente do TRT de São Paulo Nicolau dos Santos Neto levou o governo a "romper o estado de inércia", disse o advogado-geral da União, Gilmar Mendes.

A AGU (Advocacia Geral da União) contratou os serviços do escritório de
advocacia americano Arnold & Porter para rastrear e tentar resgatar os bens e o dinheiro depositado no exterior em nome do ex-juiz. Pelo menos US$ 6 milhões já foram detectados em uma conta no banco Santander na Suíça pela CPI do Judiciário.

Gilmar Mendes disse que é uma "orientação constante" tentar reaver os R$ 169,5 milhões desviados do TRT paulista. Mas o advogado-geral declarou que FHC lhe fez uma cobrança direta por resultados na semana passada.

"Com tantos órgão de fiscalização envolvidos, por que não há
resultados?", perguntou FHC a Mendes, conforme relatou o advogado-geral. O primeiro relatório do escritório deve ser entregue na próxima semana.

O Arnold & Porter foi contratado por meio de um termo aditivo a um outro contrato do governo brasileiro com o escritório, que já rastreou as contas da advogada Jorgina de Freitas, uma das maiores fraudadoras da Previdência Social. Gilmar Mendes não soube estimar o preço do contrato.

O advogado-geral da União não descartou a possibilidade de o governo determinar também a investigação de outros envolvidos no escândalo do TRT paulista.

"Até agora não se cogita (as investigações), todavia, tudo o que for relevante vai ser investigado", respondeu, ao ser questionado sobre uma possível investigação do senador cassado Luiz Estevão (PMDB-DF) e de Eduardo Jorge.

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