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04/07/2007 - 01h16

TRE-MG rejeita as contas de Newton Cardoso

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da Agência Folha, em Belo Horizonte

A Corte do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Minas Gerais rejeitou, por unanimidade, as contas de campanha do ex-governador Newton Cardoso, que na última eleição disputou uma cadeira de senador pelo PMDB. Ele perdeu a disputa para Eliseu Resende (DEM), após vencer na convenção do PMDB o ex-presidente Itamar Franco. Newton vai recorrer.

Na sessão da última segunda, os juízes do TRE consideram que a prestação de contas tem "várias irregularidades".

Como exemplos, citaram "ausência de contabilização" de despesas com vários fornecedores, falta de recursos financeiros para quitar despesas de campanha no valor de R$ 97 mil, dívidas assumidas pelo PMDB-MG após o prazo estabelecido pela lei e dados conflitantes com os da Receita Federal sobre pagamento a fornecedores.

Na apresentação das suas contas, o ex-governador declarou à Justiça Eleitoral ter arrecadado R$ 4,43 milhões. Os gastos somaram R$ 4,7 milhões.

O voto do juiz-relator Gutemberg da Mota e Silva acompanhou os pareceres do Ministério Público Eleitoral e da Secretaria de Controle Interno e Auditoria do Tribunal, responsável pelo exame técnico das contas apresentadas.

No escritório de Newton, a informação é que o ex-governador está viajando, mas que seus advogados consideraram a análise "excessivamente rigorosa" e "sem fundamento", motivo pelo qual acreditam que poderão reverter a decisão com o recurso que apresentarão à própria Corte do TRE.

Em abril, o ex-governador de Minas Gerais (1987-91) foi acusado pela mulher, a deputada federal Maria Lúcia Cardoso (PMDB), de tê-la agredido. Ela foi à polícia dar queixa contra o marido, que negou a agressão.

 

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