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07/04/2002
-
12h02
da Folha de S.Paulo, no Rio
De 1999 a 2001, a Secretaria de Segurança Pública do Rio triplicou seus investimentos, mas não conseguiu concluir o projeto de uma polícia mais eficiente na elucidação de crimes. Apesar da informatização das delegacias, o ex-secretário de Segurança Josias Quintal reconhece que ainda não há uma estatística sobre o total de crimes esclarecidos no Estado.
A secretaria informou que, de 1999 a 2002, investiu cerca de R$ 265,2 milhões -197% a mais do que os R$ 89,3 milhões investidos pela secretaria durante o governo Marcello Alencar (1995-1998).
Um dos principais avanços do governo Garotinho foi o projeto Delegacia Legal, que mudou a fachada e melhorou o atendimento.
De 1999 a 2002, o projeto recebeu R$ 87 milhões dos R$ 120 milhões previstos. As delegacias foram informatizadas e tiveram os bancos de dados unificados. As carceragens foram esvaziadas, com os presos transferidos para Casas de Custódia. Não foi resolvido o problema da superlotação na Polinter (Delegacia de Capturas), na capital do Estado.
Está muito atrasado o processo de modernização da polícia técnica: dos R$ 100 milhões previstos, foram gastos apenas R$ 14 milhões, segundo o ex-coordenador do projeto, Cláudio Ferraz, na construção dos PPTs (Postos de Polícia Técnica). Não ocorreu, como prevista, a unificação dos institutos técnicos (médico legal, de criminalística e de identificação).
Não prosperou o plano de integração da Polícia Civil e da Polícia Militar por intermédio do ISP (Instituto de Segurança Pública). A unificação foi considerada inconstitucional pela Justiça.
Um dos destaques do governo Garotinho foi o reequipamento da polícia, que recebeu 3.000 carros, além de armas, coletes, rádios e equipamentos de informática.
Aumentou o efetivo policial. De acordo com a subsecretaria administrativa de Segurança Pública, o quadro da Polícia Militar subiu de 28.956 homens em janeiro de 1999 para 36.548 em janeiro de 2002. O da Polícia Civil, de 8.350 para 11.244 no mesmo período. (FE)
Verba para polícia triplica no Rio, mas reforma atrasa
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De 1999 a 2001, a Secretaria de Segurança Pública do Rio triplicou seus investimentos, mas não conseguiu concluir o projeto de uma polícia mais eficiente na elucidação de crimes. Apesar da informatização das delegacias, o ex-secretário de Segurança Josias Quintal reconhece que ainda não há uma estatística sobre o total de crimes esclarecidos no Estado.
A secretaria informou que, de 1999 a 2002, investiu cerca de R$ 265,2 milhões -197% a mais do que os R$ 89,3 milhões investidos pela secretaria durante o governo Marcello Alencar (1995-1998).
Um dos principais avanços do governo Garotinho foi o projeto Delegacia Legal, que mudou a fachada e melhorou o atendimento.
De 1999 a 2002, o projeto recebeu R$ 87 milhões dos R$ 120 milhões previstos. As delegacias foram informatizadas e tiveram os bancos de dados unificados. As carceragens foram esvaziadas, com os presos transferidos para Casas de Custódia. Não foi resolvido o problema da superlotação na Polinter (Delegacia de Capturas), na capital do Estado.
Está muito atrasado o processo de modernização da polícia técnica: dos R$ 100 milhões previstos, foram gastos apenas R$ 14 milhões, segundo o ex-coordenador do projeto, Cláudio Ferraz, na construção dos PPTs (Postos de Polícia Técnica). Não ocorreu, como prevista, a unificação dos institutos técnicos (médico legal, de criminalística e de identificação).
Não prosperou o plano de integração da Polícia Civil e da Polícia Militar por intermédio do ISP (Instituto de Segurança Pública). A unificação foi considerada inconstitucional pela Justiça.
Um dos destaques do governo Garotinho foi o reequipamento da polícia, que recebeu 3.000 carros, além de armas, coletes, rádios e equipamentos de informática.
Aumentou o efetivo policial. De acordo com a subsecretaria administrativa de Segurança Pública, o quadro da Polícia Militar subiu de 28.956 homens em janeiro de 1999 para 36.548 em janeiro de 2002. O da Polícia Civil, de 8.350 para 11.244 no mesmo período. (FE)
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