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19/04/2002
-
22h08
ELI FERNANDES
da Folha de S.Paulo, em Campinas
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e a família dos empresários paulistanos Samir e Nader Murad chegaram a um acordo que prevê a desocupação dentro de 60 dias da Fazenda Capuava, em Bragança Paulista. A área foi ocupada na madrugada do último sábado por 1.200 sem-terra.
O acordo foi obtido após duas horas de audiência no Fórum de Bragança, acompanhada pelo Itesp (Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo) e Incra (Instituto de Colonização e Reforma Agrária).
"Foi uma audiência bem tranquila", resumiu a juíza, Tônia Yuka Koroku. Ela suspendeu durante a semana uma liminar de reintegração de posse, concedida há uma semana, em favor dos Murad. O documento não foi aceito pela coordenação do acampamento.
Durante dois meses, o MST vai buscar com o Itesp e o Incra a identificação de áreas improdutivas que possam servir para o assentamento das famílias, informou a juíza, apesar de a busca pela terra não constar nos termos do acordo.
"Esta identificação de terras que pode ser na própria Capuava, no entanto, não é nenhum compromisso formal", disse a juíza. A audiência desta sexta-feira terminou por volta de 18h30.
Os integrantes do MST, ligados à CPT (Comissão Pastoral da Terra) da Igreja Católica, disseram considerar improdutivas as terras da fazenda.
A Prefeitura de Bragança Paulista deve auxiliar os integrantes do acampamento.
Acordo dá prazo ao MST para desocupar fazenda em Bragança
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da Folha de S.Paulo, em Campinas
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e a família dos empresários paulistanos Samir e Nader Murad chegaram a um acordo que prevê a desocupação dentro de 60 dias da Fazenda Capuava, em Bragança Paulista. A área foi ocupada na madrugada do último sábado por 1.200 sem-terra.
O acordo foi obtido após duas horas de audiência no Fórum de Bragança, acompanhada pelo Itesp (Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo) e Incra (Instituto de Colonização e Reforma Agrária).
"Foi uma audiência bem tranquila", resumiu a juíza, Tônia Yuka Koroku. Ela suspendeu durante a semana uma liminar de reintegração de posse, concedida há uma semana, em favor dos Murad. O documento não foi aceito pela coordenação do acampamento.
Durante dois meses, o MST vai buscar com o Itesp e o Incra a identificação de áreas improdutivas que possam servir para o assentamento das famílias, informou a juíza, apesar de a busca pela terra não constar nos termos do acordo.
"Esta identificação de terras que pode ser na própria Capuava, no entanto, não é nenhum compromisso formal", disse a juíza. A audiência desta sexta-feira terminou por volta de 18h30.
Os integrantes do MST, ligados à CPT (Comissão Pastoral da Terra) da Igreja Católica, disseram considerar improdutivas as terras da fazenda.
A Prefeitura de Bragança Paulista deve auxiliar os integrantes do acampamento.
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