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14/08/2007 - 13h19

Renan diz que denúncias são questões de províncias do Estado

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje que as acusações de que teria usado laranjas para comprar um grupo de comunicação em Alagoas são "questões de província" do Estado que foram transferidas para o "plano nacional" do país. Renan referiu-se ao usineiro João Lyra, que se tornou inimigo político de Renan em Alagoas e acusa o presidente do Senado de ter firmado com ele sociedade oculta para a compra do grupo de comunicação, por meio de laranjas.

"O que ficou claro é que isso é uma questão da província do Estado que está sendo transportada para o plano nacional. Mas o que o povo vai ter a oportunidade de ver é a verdade, na hora certa, no tempo certo", afirmou.

Renan disse estar "absolutamente tranqüilo" para enfrentar as novas denúncias. "O importante é ter calma, aguardar a investigação dos fatos, porque a hora da verdade aparecerá. E aí o povo brasileiro vai saber com quem está a verdade. É isso que o povo quer saber", enfatizou.

Em entrevista à Folha, Lyra confirma hoje que manteve uma sociedade secreta com Renan Calheiros em um grupo de comunicação. Segundo reportagem da revista "Veja", Renan teria usado Carlos Santa Ritta e Tito Uchôa como laranjas para manter-se oculto no negócio.

O usineiro afirma que o presidente do Senado investiu R$ 1,3 milhão na compra o grupo de comunicação, com dinheiro não declarado à Receita Federal.

Investigação

A Corregedoria do Senado já investiga a denúncia que liga Renan à compra oculta do grupo de comunicação. O corregedor, senador Romeu Tuma (DEM-SP), vai a Alagoas na quinta-feira para ouvir o depoimento de Lyra.

No mesmo dia, a Mesa Diretora do Senado vai decidir se encaminha ao Conselho de Ética representação contra Renan, apresentada pelo PSDB e DEM, para que se investigue a denúncia.

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