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21/08/2007 - 08h13

Presidente do PSDB diz que mensalão é "câncer"

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MARI TORTATO
da Agência Folha, em Curitiba

O presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), comparou ontem o escândalo do mensalão a "um câncer" e disse esperar que os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) acolham a denúncia do Ministério Público Federal amanhã. Também acusou o governo de Luiz Inácio Lula da Silva de "proteger todos os delinqüentes".

Disse que os jornais mostraram nesta semana "um show de impunidade", em reportagens sobre como estão vivendo alguns dos acusados de operar ou se beneficiar do esquema.

O quadro, segundo o dirigente tucano, "é um show de impunidade que o governo acoberta".

Ao ser questionado se essa opinião incluía a suspeita sobre o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), acusado de também se valer do chamado "valerioduto" por meio de caixa dois da campanha ao governo mineiro em 1998, Tasso disse que não há provas contra o tucano. Azeredo está para ser denunciado pelo procurador Antonio Fernando de Souza ao STF por crime de peculato por receber usar dinheiro não declarado.

"Se o procurador colocou Azeredo [como beneficiário do esquema embrionário do mensalão], cabe à Justiça decidir, mas não acho que tem relação. Não tem nenhuma prova de caixa dois de campanha. No outro caso [escândalo do mensalão] é desvio de dinheiro do governo. Tem aí desvio de recursos públicos durante o governo."

Ao falar sobre a crise do Congresso Nacional provocada pela investigação do seu presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador do PSDB disse duvidar de um desfecho nos próximos dias.

"Hoje o Renan depende praticamente do PT. Se o PT e o governo continuarem sustentando a votação secreta [em plenário, sem passar pelo crivo do Conselho de Ética], é difícil, mas espero que ainda desça [nos senadores] a consciência de que o que está em credibilidade não é um ou outro senador, mas a instituição."

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