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10/05/2002
-
07h08
da Folha de S.Paulo
O senador José Serra (PSDB-SP) foi procurado pela Folha para falar sobre o caso das empresas Gremafer e Aceto. Indagado sobre a venda do terreno que tinha em sociedade com o empresário Gregorio Marin Preciado, o tucano disse:
"O Gregorio Marin é meu parente, pois é marido de uma prima minha. Essa é a razão de ter virado, agora, foco de atenção. O terreno em questão foi comprado em 1980, quando eu era professor universitário, pesquisador do Cebrap e editorialista da Folha de S. Paulo. Minha parte era de 50% do terreno e Gregório Marin dos outros 50%. O terreno foi vendido em 1995. Por que vendi? Porque como proprietário do terreno achei que era melhor vender. E o proprietário dos outros 50% concordou. Minha parte correspondeu a uns R$ 70 mil. A diferença estimada entre o que eu paguei e o que eu recebi pela venda, depois de 15 anos, foi de uns R$ 20 mil. Tudo declarado no Imposto de Renda e devidamente tributado".
A respeito das operações de crédito e redução de dívida das empresas de Marin, declarou:
"Não sei se as empresas foram beneficiadas ou não. Nunca me inteirei de nenhum detalhe da renegociação de suas dívidas com o Banco do Brasil. Em todo o caso, deve ter havido milhares de renegociações de dívidas de empresas com bancos nesse período".
As empresas Gremafer e Aceto, inadimplentes com o BB, fizeram doações para a campanha de Serra em 94. O senador comenta o seguinte:
"Em 1994, eu nem sabia que essas empresas estavam inadimplentes com o Banco do Brasil, se é que estavam. A doação que fizeram foi uma entre muitas outras empresas e foi devidamente registrada na Justiça Eleitoral. Como disse acima, não acompanhei nenhum detalhe das negociações dessas empresas com o Banco do Brasil. Estou convencido de que esse assunto só entrou em pauta como parte de um ataque especulativo contra a minha campanha. Só espero que investiguem com isenção e equilíbrio e com informações checadas e conferidas com honestidade".
José Serra diz que desconhece favorecimento
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O senador José Serra (PSDB-SP) foi procurado pela Folha para falar sobre o caso das empresas Gremafer e Aceto. Indagado sobre a venda do terreno que tinha em sociedade com o empresário Gregorio Marin Preciado, o tucano disse:
"O Gregorio Marin é meu parente, pois é marido de uma prima minha. Essa é a razão de ter virado, agora, foco de atenção. O terreno em questão foi comprado em 1980, quando eu era professor universitário, pesquisador do Cebrap e editorialista da Folha de S. Paulo. Minha parte era de 50% do terreno e Gregório Marin dos outros 50%. O terreno foi vendido em 1995. Por que vendi? Porque como proprietário do terreno achei que era melhor vender. E o proprietário dos outros 50% concordou. Minha parte correspondeu a uns R$ 70 mil. A diferença estimada entre o que eu paguei e o que eu recebi pela venda, depois de 15 anos, foi de uns R$ 20 mil. Tudo declarado no Imposto de Renda e devidamente tributado".
A respeito das operações de crédito e redução de dívida das empresas de Marin, declarou:
"Não sei se as empresas foram beneficiadas ou não. Nunca me inteirei de nenhum detalhe da renegociação de suas dívidas com o Banco do Brasil. Em todo o caso, deve ter havido milhares de renegociações de dívidas de empresas com bancos nesse período".
As empresas Gremafer e Aceto, inadimplentes com o BB, fizeram doações para a campanha de Serra em 94. O senador comenta o seguinte:
"Em 1994, eu nem sabia que essas empresas estavam inadimplentes com o Banco do Brasil, se é que estavam. A doação que fizeram foi uma entre muitas outras empresas e foi devidamente registrada na Justiça Eleitoral. Como disse acima, não acompanhei nenhum detalhe das negociações dessas empresas com o Banco do Brasil. Estou convencido de que esse assunto só entrou em pauta como parte de um ataque especulativo contra a minha campanha. Só espero que investiguem com isenção e equilíbrio e com informações checadas e conferidas com honestidade".
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