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10/05/2002
-
16h44
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O coordenador-geral da campanha de José Serra (PSDB-SP) à Presidência da República, o deputado Pimenta da Veiga (PSDB-MG), defendeu hoje o pré-candidato do partido e disse que a conduta moral dele é inatacável.
Ele não quis comentar a reportagem publicada hoje pela Folha sobre um possível favorecimento do Banco do Brasil, comandado pelo ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio, ao empresário Gregório Marin Preciado, na época sócio de Serra e doador de recursos à sua campanha ao Senado em 1994.
Segundo Pimenta da Veiga, Serra ou os assessores dele devem prestar informações a respeito da reportagem publicada. O pré-candidato está hoje no Rio de Janeiro onde se reuniu com cerca de 50 empresários e pode dar uma entrevista coletiva no final da tarde.
Sobre o desafio feito hoje a Serra por senadores do PT para que ele explique as acusações no plenário do Senado, Pimenta da Veiga disse que o pré-candidato "não se pautará por opiniões de senadores, ainda mais de oposição."
De acordo com Pimenta da Veiga, os ataques à candidatura tucana partem "daqueles que se preocupam com o crescimento dele, já que Serra subiu de 7% para cerca de 20% nas pesquisas de intenção de votos nos últimos meses."
"A tentativa de desmerecimento de sua conduta moral não irá a lugar nenhum', afirmou Veiga. Ele reiterou que o PSDB está absolutamente unido em torno da candidatura de Serra e descartou qualquer possibilidade de substituição do candidato.
Pimenta da Veiga disse ainda que não se espanta com a atual liderança do pré-candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, nas pesquisas eleitorais. 'A nossa campanha ainda não começou, e ele está em campanha há 12 anos', disse o coordenador.
Sobre o horário eleitoral do PT veiculado ontem à noite, Pimenta comentou que houve uma carga emotiva muito grande. "Se fosse uma campanha para prefeito, o resultado seria positivo, mas para a Presidência da República, é preciso mostrar também experiência administrativa, e isso ele não tem", declarou.
Leia mais:
No BB, Ricardo Sérgio ajudou empresário ligado a Serra
José Serra diz que desconhece favorecimento
Serra deixa casa de empresário e não fala com a imprensa
Leia mais no especial Eleições 2002
Veiga diz que Serra é inatacável, mas evita comentar nova acusação
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da Folha Online, em Brasília
O coordenador-geral da campanha de José Serra (PSDB-SP) à Presidência da República, o deputado Pimenta da Veiga (PSDB-MG), defendeu hoje o pré-candidato do partido e disse que a conduta moral dele é inatacável.
Ele não quis comentar a reportagem publicada hoje pela Folha sobre um possível favorecimento do Banco do Brasil, comandado pelo ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio, ao empresário Gregório Marin Preciado, na época sócio de Serra e doador de recursos à sua campanha ao Senado em 1994.
Segundo Pimenta da Veiga, Serra ou os assessores dele devem prestar informações a respeito da reportagem publicada. O pré-candidato está hoje no Rio de Janeiro onde se reuniu com cerca de 50 empresários e pode dar uma entrevista coletiva no final da tarde.
Sobre o desafio feito hoje a Serra por senadores do PT para que ele explique as acusações no plenário do Senado, Pimenta da Veiga disse que o pré-candidato "não se pautará por opiniões de senadores, ainda mais de oposição."
De acordo com Pimenta da Veiga, os ataques à candidatura tucana partem "daqueles que se preocupam com o crescimento dele, já que Serra subiu de 7% para cerca de 20% nas pesquisas de intenção de votos nos últimos meses."
"A tentativa de desmerecimento de sua conduta moral não irá a lugar nenhum', afirmou Veiga. Ele reiterou que o PSDB está absolutamente unido em torno da candidatura de Serra e descartou qualquer possibilidade de substituição do candidato.
Pimenta da Veiga disse ainda que não se espanta com a atual liderança do pré-candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, nas pesquisas eleitorais. 'A nossa campanha ainda não começou, e ele está em campanha há 12 anos', disse o coordenador.
Sobre o horário eleitoral do PT veiculado ontem à noite, Pimenta comentou que houve uma carga emotiva muito grande. "Se fosse uma campanha para prefeito, o resultado seria positivo, mas para a Presidência da República, é preciso mostrar também experiência administrativa, e isso ele não tem", declarou.
Leia mais:
Leia mais no especial Eleições 2002
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