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10/05/2002
-
18h21
da Folha Online
O Banco do Brasil divulgou uma nota hoje informando que as operações de financiamento e posterior renegociação da dívida das empresas Gremafer e Aceto estão sendo investigadas por meio de um inquérito administrativo interno do banco, que ainda não foi concluído. O empréstimo foi concedido em 1993 e renegociado em 1995.
As empresas pertencem ao empresário Gregorio Marin Preciado, sócio do senador José Serra, pré-candidato do PSDB à Presidência, e um dos doadores de campanha dele em 1994.
Segundo reportagem publicada hoje pela Folha, as empresas teriam sido favorecidas pela direção do banco durante a negociação da dívida em uma operação que supostamente teria sido coordenada pelo ex-direto da instituição Ricardo Sérgio, caixa de campanha de Serra.
Na nota, o Banco do Brasil lamenta a divulgação das informações que afetam negativamente a imagem da instituição, já que as operações descritas foram pinçadas entre as "milhares" que são realizadas pelo banco.
O banco informa também que o financiamento e sua posterior renegociação motivaram uma execução judicial da dívida em 1995 e que ainda está em curso.
Leia a íntegra da nota divulgada pelo Banco do Brasil:
"A propósito de matéria divulgada hoje (10), pelo jornal Folha de S.Paulo, relativa a operações realizadas com as empresas Aceto Vidros e Cristais Ltda. e Gremafer Comercial Importadora Ltda., o Banco do Brasil lamenta a divulgação de informações sobre operação de crédito malsucedida, pinçada dentre as milhares de operações realizadas pela instituição, o que afeta negativamente a imagem do banco.
O banco informa que as operações contratadas em 1993, e objeto de renegociações posteriores, deram origem à execução judicial promovida pelo banco em 1995, ainda em curso, estando em andamento inquérito administrativo, instaurado por sua Auditoria Interna em janeiro do corrente ano, com vistas à apuração de possíveis irregularidades (o referido inquérito é um dos 85 que tramitaram na instituição no primeiro trimestre)."
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O Banco do Brasil divulgou uma nota hoje informando que as operações de financiamento e posterior renegociação da dívida das empresas Gremafer e Aceto estão sendo investigadas por meio de um inquérito administrativo interno do banco, que ainda não foi concluído. O empréstimo foi concedido em 1993 e renegociado em 1995.
As empresas pertencem ao empresário Gregorio Marin Preciado, sócio do senador José Serra, pré-candidato do PSDB à Presidência, e um dos doadores de campanha dele em 1994.
Segundo reportagem publicada hoje pela Folha, as empresas teriam sido favorecidas pela direção do banco durante a negociação da dívida em uma operação que supostamente teria sido coordenada pelo ex-direto da instituição Ricardo Sérgio, caixa de campanha de Serra.
Na nota, o Banco do Brasil lamenta a divulgação das informações que afetam negativamente a imagem da instituição, já que as operações descritas foram pinçadas entre as "milhares" que são realizadas pelo banco.
O banco informa também que o financiamento e sua posterior renegociação motivaram uma execução judicial da dívida em 1995 e que ainda está em curso.
Leia a íntegra da nota divulgada pelo Banco do Brasil:
"A propósito de matéria divulgada hoje (10), pelo jornal Folha de S.Paulo, relativa a operações realizadas com as empresas Aceto Vidros e Cristais Ltda. e Gremafer Comercial Importadora Ltda., o Banco do Brasil lamenta a divulgação de informações sobre operação de crédito malsucedida, pinçada dentre as milhares de operações realizadas pela instituição, o que afeta negativamente a imagem do banco.
O banco informa que as operações contratadas em 1993, e objeto de renegociações posteriores, deram origem à execução judicial promovida pelo banco em 1995, ainda em curso, estando em andamento inquérito administrativo, instaurado por sua Auditoria Interna em janeiro do corrente ano, com vistas à apuração de possíveis irregularidades (o referido inquérito é um dos 85 que tramitaram na instituição no primeiro trimestre)."
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