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13/05/2002
-
20h25
da Folha de S.Paulo
O Ministério Público Federal requisitou à Polícia Federal abertura de inquérito para apurar se houve crime de corrupção ativa e passiva, com suposto pagamento de propina, no leilão da Vale do Rio Doce, em 97.
O ofício enumera os 12 primeiros depoimentos, entre os quais o do presidente Fernando Henrique Cardoso, que deverá ser ouvido como testemunha.
"Chegamos a um ponto tal de coerência entre os indícios que precisamos do inquérito policial para ver se, afinal, houve ou não corrupção", disse o procurador Alexandre Camanho, que assina a requisição juntamente com Luiz Francisco de Souza.
"O ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros disse que contou tudo ao presidente [FHC]. Então precisamos confrontar as versões para ver o que há de comum ou conflitante entre elas. Ou o presidente confirma, ou diz que alguém mentiu", disse Camanho.
Mendonça de Barros também será intimado a depor. Os outros nomes são: os empresários Ricardo Sérgio de Oliveira _suspeito de ter pedido propina_, os empresários Benjamin Steinbruch, Antonio Ermírio de Moraes e Bruno Bolfo; o ministro da Educação, Paulo Renato Souza; Gabriel Stoliar, ex-diretor financeiro da Vale; e dois membros do Conselho de Administração da empresa, entre 97 e 98.
"Esse tipo de operação funciona sempre com um pacto de silêncio. Mas temos que quebrá-lo", afirmou Luiz Francisco. Ele deve requisitar ao BB e ao Banco Central a documentação referente à rolagem de dívidas e concessão de empréstimos ao empresário Gregorio Marin, que conseguiu uma redução de dívida de ao menos R$ 73,7 milhões quando Ricardo Sérgio era diretor do BB.
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O ofício enumera os 12 primeiros depoimentos, entre os quais o do presidente Fernando Henrique Cardoso, que deverá ser ouvido como testemunha.
"Chegamos a um ponto tal de coerência entre os indícios que precisamos do inquérito policial para ver se, afinal, houve ou não corrupção", disse o procurador Alexandre Camanho, que assina a requisição juntamente com Luiz Francisco de Souza.
"O ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros disse que contou tudo ao presidente [FHC]. Então precisamos confrontar as versões para ver o que há de comum ou conflitante entre elas. Ou o presidente confirma, ou diz que alguém mentiu", disse Camanho.
Mendonça de Barros também será intimado a depor. Os outros nomes são: os empresários Ricardo Sérgio de Oliveira _suspeito de ter pedido propina_, os empresários Benjamin Steinbruch, Antonio Ermírio de Moraes e Bruno Bolfo; o ministro da Educação, Paulo Renato Souza; Gabriel Stoliar, ex-diretor financeiro da Vale; e dois membros do Conselho de Administração da empresa, entre 97 e 98.
"Esse tipo de operação funciona sempre com um pacto de silêncio. Mas temos que quebrá-lo", afirmou Luiz Francisco. Ele deve requisitar ao BB e ao Banco Central a documentação referente à rolagem de dívidas e concessão de empréstimos ao empresário Gregorio Marin, que conseguiu uma redução de dívida de ao menos R$ 73,7 milhões quando Ricardo Sérgio era diretor do BB.
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