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18/05/2002
-
12h42
da France Presse, em Salamanca
O presidente Fernando Henrique Cardoso fez hoje uma severa advertência aos que perseguem objetivos golpistas na América Latina ao se referir à rápida reação de apóio à democracia gerado pelo efêmero golpe de Estado cívico-militar de 12 de abril passado na Venezuela.
Em cerimônia esta manhã em Salamanca (150 km a sudoeste de Madri), durante a qual recebeu a medalha de honoris causa da universidade da cidade, Fernando Henrique afirmou que o que aconteceu na Venezuela pôs em evidência a "rápida reação" dos países vizinhos e seu apoio à democracia.
"Que esse acontecimento contribua para desestimular os conspiradores de plantão, seja qual for sua cobiça", disse FHC.
"Em caso configurado de ameaça à ordem institucional em algum país, a reação dos vizinhos será rápida e coordenada, como foi desmonstrado nos acontecimentos da Venezuela", disse FHC.
O presidente chegou a Salamanca acompanhado de sua mulher, dona Ruth, e foi recebido na prefeitura pelo prefeito Julián Lanzarote. Após assinar o livro de Salamanca, a comitiva foi à pé até a universidade.
Na Universidade de Salamanca, FHC se reuniu com o presidente argentino Eduardo Duhalde e sua esposa, dona Hilda "Chiche" González, convidados para a cerimônia que foi realizada no salão da aula magna.
O rapidíssimo golpe de Estado na Venezuela, na madrugada de 12 de abril, derrubou por 48 horas o presidente venezuelano Hugo Chávez, e deixou um saldo de pelo menos 57 mortos e mais de 400 feridos em diferentes distúrbios de violência e saques. O empresário Pedro Carmona ocupou a presidência por dois dias.
FHC faz discurso contra golpistas na América Latina
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O presidente Fernando Henrique Cardoso fez hoje uma severa advertência aos que perseguem objetivos golpistas na América Latina ao se referir à rápida reação de apóio à democracia gerado pelo efêmero golpe de Estado cívico-militar de 12 de abril passado na Venezuela.
Em cerimônia esta manhã em Salamanca (150 km a sudoeste de Madri), durante a qual recebeu a medalha de honoris causa da universidade da cidade, Fernando Henrique afirmou que o que aconteceu na Venezuela pôs em evidência a "rápida reação" dos países vizinhos e seu apoio à democracia.
"Que esse acontecimento contribua para desestimular os conspiradores de plantão, seja qual for sua cobiça", disse FHC.
"Em caso configurado de ameaça à ordem institucional em algum país, a reação dos vizinhos será rápida e coordenada, como foi desmonstrado nos acontecimentos da Venezuela", disse FHC.
O presidente chegou a Salamanca acompanhado de sua mulher, dona Ruth, e foi recebido na prefeitura pelo prefeito Julián Lanzarote. Após assinar o livro de Salamanca, a comitiva foi à pé até a universidade.
Na Universidade de Salamanca, FHC se reuniu com o presidente argentino Eduardo Duhalde e sua esposa, dona Hilda "Chiche" González, convidados para a cerimônia que foi realizada no salão da aula magna.
O rapidíssimo golpe de Estado na Venezuela, na madrugada de 12 de abril, derrubou por 48 horas o presidente venezuelano Hugo Chávez, e deixou um saldo de pelo menos 57 mortos e mais de 400 feridos em diferentes distúrbios de violência e saques. O empresário Pedro Carmona ocupou a presidência por dois dias.
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