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Após aliança PMDB-DEM, Cabral diz que pode disputar prefeitura
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SERGIO TORRES
da Folha de S.Paulo, no Rio
O governador Sérgio Cabral Filho participou das articulações que levaram ao acordo entre seu partido, o PMDB, e o DEM, do prefeito do Rio, Cesar Maia, para as eleições de 2008. Mas em público ele afirma ser a favor da manutenção da aliança com o PT, uma das marcas de sua gestão. Ontem, em tom meio sério, meio jocoso, ele disse que pode até renunciar no ano que vem para concorrer à Prefeitura do Rio.
"Não vou brigar com o presidente Lula. Ele é meu parceiro político e administrativo. Fizemos uma aliança que tem dado certo no Estado do Rio. Tudo o que estiver na direção contrária a isso, eu não farei. Se for necessário, eu deixarei, em março, o vice-governador [Luiz Fernando] Pezão em meu lugar, me desincompatibilizo, renuncio, e me candidato à Prefeitura do Rio. E resolvo isso num instante", disse Cabral em Campos (280 km do Rio).
Em reunião de seu Diretório Estadual anteontem, o PMDB decidiu se aliar ao DEM nas eleições de 2008. O DEM indicará o candidato da coligação para prefeito do Rio, com apoio peemedebista. Em contrapartida, nas eleições de 2010, o DEM apoiará o candidato do PMDB, possivelmente Cabral, candidato à reeleição.
O acordo foi costurado pelo prefeito, pelo governador, pelo deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), filho do prefeito, pelo presidente da Assembléia, Jorge Picciani (PMDB), e pelo ex-governador Anthony Garotinho, presidente do PMDB no Rio.
O inusitado é a aliança entre Cesar Maia e Garotinho, adversário políticos que há anos vêm se ofendendo publicamente. Pré-candidato do PT à prefeitura, o deputado Alessandro Molon, reagiu ao acordo. "Quando se trata do interesse pessoal, rapidamente se entenderam."
Na sexta, a Executiva do PT no Rio se reúne com bancadas estadual e federal para discutir como agir ante a coligação entre PMDB e DEM.
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