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Tuma Jr. diz que opinião de ministro não atrapalha extradição de Cacciola
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, disse nesta segunda-feira que a disposição do ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), de manter a decisão liminar em favor do ex-banqueiro Salvatore Cacciola, não atrapalha as negociações do governo brasileiro com o Principado de Mônaco visando a extradição do ex-banqueiro.
Segundo ele, a situação atual é bem diferente da ocorrida em 2000, quando foi concedida a liminar em favor do ex-banqueiro. "Ele [Cacciola] é um foragido da lei. Foi uma decisão soberana na época. Mas agora as situações são bem diferentes", afirmou o secretário.
De acordo com Tuma Júnior, também está afastada a hipótese de o governo italiano tentar impedir a extradição de Cacciola. Segundo ele, na época em que o governo brasileiro negociava com a Itália a extradição do ex-banqueiro, apesar da negativa --sob a alegação de que se tratava de um "cidadão italiano"-- houve sinalização para uma eventual reciprocidade.
Para o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, os argumentos do governo brasileiro deverão ser aceitos pelas autoridades de Mônaco. Segundo ele, as razões apresentadas pelo governo foram bem fundamentadas no documento encaminhado nesta segunda-feira à Justiça do Principado.
"Sempre há chances [para a extradição]. Estamos lutando, mas é uma decisão do Poder Judiciário. Dissemos [no documento apresentado às autoridades de Mônaco] que é um crime de comoção pública, que a sociedade espera mais do que o governo", afirmou Barreto.
No final da manhã desta segunda-feira, foi apresentada uma "nota verbal" --na qual o governo brasileiro pede às autoridades de Mônaco a concessão de prisão de Cacciola para fins de extradição. O documento foi encaminhado pela ministra-conselheira da embaixada do Brasil na França, Maria Laura Rocha.
De acordo com Barreto e Tuma Júnior, o pedido tem o nome oficial de "nota verbal", mas é um documento por escrito, no qual o governo apresenta suas razões para encaminhar a solicitação de extradição.
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Como ele tem dupla cidadania, seria até fácil.
E considerando-se que a maioria dos nossos políticos tem ficha na polícia, tem até ex-terroristas, um crimezinho do "colarinho branco" até que não seria grande coisa...
Tem um certo partido aí, que faz o que quer e que mesmo quando são pegos em alguma sujeira, não acontece nada com eles, porque é só dizerem as palavrinha mágicas:
"Eu não sabia de nada...", que tudo acaba em pizza.
Como ele também é meio italiano e deve adorar pizza, AQUELE partido seria ideal para ele...
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