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28/05/2002 - 14h12

CPI do Banespa convoca Ciro e Malan para depor na próxima 3ª

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da Folha Online

O deputado Luiz Antônio Fleury (PTB-SP), que preside a CPI do Banespa, marcou para a próxima terça-feira (4) os depoimentos do ex-ministro e pré-candidato do PPS à Presidência, Ciro Gomes, e do ministro Pedro Malan (Fazenda) à comissão. Os dois seriam ouvidos hoje pela CPI, mas não compareceram à audiência.

Fleury decidiu que irá convocá-los a depor, e não apenas convidá-los, como havia feito anteriormente. Nessa nova condição, em caso de não-comparecimento, o depoente poderá ser denunciado por crime de responsabilidade.

Os integrantes da CPI querem explicações de Ciro, que na época da intervenção no Banespa era ministro da Fazenda, e de Malan, que presidia o Banco Central, em relação à data em que o governo federal assumiu o banco.

Os deputados querem esclarecer se houve motivação política na determinação da data de intervenção. O Banco Central assumiu o Banespa no dia 31 de dezembro de 1994, um dia antes de iniciar o governo de Mário Covas (PSDB) em São Paulo e de Fernando Henrique Cardoso na Presidência.

A CPI do Banespa também pretende investigar uma operação feita no início dos anos 90, quando o banco ainda era estatal, que pode ter servido para transferir dinheiro irregular do exterior para o Brasil. Na operação, o Banespa emitiu títulos no exterior e, depois de levantar o dinheiro, repassou US$ 3 milhões à tecelagem Calfat S/A.

A CPI também irá convocar o investidor Marcelo Mendonça de Barros, filho do ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, para depor na próxima terça. O depoimento de Marcelo Barros estava marcado para a semana passada, em São Paulo, mas ele não compareceu. Marcelo disse que havia agendado uma cirurgia para a mesma data.

Prorrogação
O deputado Robson Tuma (PFL-SP), relator da CPI, deverá pedir à Mesa da Câmara a prorrogação dos trabalhos da comissão por mais dez dias. O pedido deve ser aprovado pelos líderes e submetido ao plenário.

"Todos os fatos devem ser apurados. Vamos remarcar as audiências para que não aleguem ausência por falta de tempo ou outros compromissos", disse Fleury.

Com Agência Câmara

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