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29/05/2002
-
09h06
CLÁUDIA CROITOR
da Folha de S.Paulo
O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Anthony Garotinho, afirmou ontem que, se eleito, não irá privatizar mais nenhuma empresa estatal e deverá promover auditorias nas privatizações feitas durante o governo Fernando Henrique Cardoso.
"Nem Petrobras, nem Caixa Econômica Federal. Não haverá mais privatização nenhuma [em um eventual governo Garotinho]. E todas as privatizações que foram feitas até agora serão auditadas", declarou o presidenciável à rádio Transamérica FM, em São Paulo, onde foi entrevistado ontem pela manhã.
O governo já afirmou que não pretende privatizar a Petrobras e a Caixa Econômica Federal.
O ex-governador do Rio disse ainda que pretende auditar a dívida externa do Brasil. "Não vou decretar a moratória. Sou contra qualquer tipo de calote, fica mal para o país. Mas tem de haver uma auditagem completa para ver o que é pago e por que é pago." Sobre as acusações que vem sofrendo por parte do empresário Guilherme Freire, ex-colaborador de campanha de Garotinho, o presidenciável disse que não há provas para acusá-lo. "Se alguém provar que tenho mais dinheiro do que declaro, abandono minha candidatura à Presidência."
Freire acusa Garotinho de envolvimento com desvio de dinheiro público, fraude fiscal e importação ilegal de material hospitalar, entre outros crimes que teriam sido cometidos de 1994 a 1997. As acusações foram publicadas pelas revistas "Carta Capital", "Veja" e "IstoÉ" no final de semana.
"Esse cidadão [Freire] é um empreiteiro que ganhou muito dinheiro com obras da prefeitura [de Campos] depois que eu saí de lá. Ganhou milhões de reais com obras que não foram feitas. Ele já fez isso [acusações] em outras eleições", afirmou Garotinho.
"As reportagens foram publicadas porque estava para ser divulgada pesquisa em que eu ultrapassava o candidato do governo. Há um complô para favorecer o candidato do governo", disse Garotinho. Anteontem pesquisa do Instituto Sensus apontou Garotinho com 16,5%, contra 13,3% do presidenciável tucano José Serra, indicando empate técnico.
Anthony Garotinho propõe fim de privatizações
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da Folha de S.Paulo
O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Anthony Garotinho, afirmou ontem que, se eleito, não irá privatizar mais nenhuma empresa estatal e deverá promover auditorias nas privatizações feitas durante o governo Fernando Henrique Cardoso.
"Nem Petrobras, nem Caixa Econômica Federal. Não haverá mais privatização nenhuma [em um eventual governo Garotinho]. E todas as privatizações que foram feitas até agora serão auditadas", declarou o presidenciável à rádio Transamérica FM, em São Paulo, onde foi entrevistado ontem pela manhã.
O governo já afirmou que não pretende privatizar a Petrobras e a Caixa Econômica Federal.
O ex-governador do Rio disse ainda que pretende auditar a dívida externa do Brasil. "Não vou decretar a moratória. Sou contra qualquer tipo de calote, fica mal para o país. Mas tem de haver uma auditagem completa para ver o que é pago e por que é pago." Sobre as acusações que vem sofrendo por parte do empresário Guilherme Freire, ex-colaborador de campanha de Garotinho, o presidenciável disse que não há provas para acusá-lo. "Se alguém provar que tenho mais dinheiro do que declaro, abandono minha candidatura à Presidência."
Freire acusa Garotinho de envolvimento com desvio de dinheiro público, fraude fiscal e importação ilegal de material hospitalar, entre outros crimes que teriam sido cometidos de 1994 a 1997. As acusações foram publicadas pelas revistas "Carta Capital", "Veja" e "IstoÉ" no final de semana.
"Esse cidadão [Freire] é um empreiteiro que ganhou muito dinheiro com obras da prefeitura [de Campos] depois que eu saí de lá. Ganhou milhões de reais com obras que não foram feitas. Ele já fez isso [acusações] em outras eleições", afirmou Garotinho.
"As reportagens foram publicadas porque estava para ser divulgada pesquisa em que eu ultrapassava o candidato do governo. Há um complô para favorecer o candidato do governo", disse Garotinho. Anteontem pesquisa do Instituto Sensus apontou Garotinho com 16,5%, contra 13,3% do presidenciável tucano José Serra, indicando empate técnico.
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