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05/06/2002 - 16h46

Candidata do PFL-RJ aposta em tempo de TV para crescer

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CAMILO TOSCANO
da Folha Online

Na sexta-feira passada (31 de maio), PFL, PMDB e PSDB oficializaram aliança em torno da pré-candidatura da deputada estadual Solange Amaral (PFL) ao governo do Rio de Janeiro. O acordo permitirá a Solange usar o que aposta ser seu principal trunfo na campanha eleitoral: tempo de TV.

Ao todo, as três legendas terão 19 minutos e 38 segundos de horário eleitoral gratuito a oferecer para a deputada. "A gente vai ter tempo de televisão bastante generoso e a força da aliança. Esses são os nossos trunfos", afirmou.

De acordo com Solange, o tempo será usado para atacar a administração de suas adversárias na campanha pelo governo. Rosinha Matheus será atingida por meio de seu marido, o ex-governador Anthony Garotinho (PSB), pré-candidato a presidente. Benedita da Silva (PT) sofrerá ataques por sua atuação no governo após suceder Garotinho, em abril deste ano.


Alexandre Campbell/ Folha Imagem
Solange Amaral (PFL), pré-candidata ao governo do Rio, com José Serra (PSDB), durante oficialização da aliança PFL-PMDB-PSDB no Rio
A estratégia inclui ainda apresentar ao eleitor o governo dos dois como sendo um só, e centrar fogo nas áreas de segurança e de educação em segundo grau, consideradas por ela problemáticas.

"Para nós, eles são a mesma coisa. O coordenador de segurança da governadora Benedita foi durante o primeiro ano o coordenador de Garotinho. Eles implementam a mesma fracassada política de segurança", afirma Solange. "Quem acha que o emprego melhorou, que a segurança melhorou, vota com eles. Quem não acha, vota com a gente."

A pefelista promete ser agressiva em suas declarações: "Benedita diz que herdou o Estado quebrado, Garotinho diz que ela é uma barata-tonta, não sabe governar. Eu afirmo que todos dois têm razão", afirmou.

Governo e oposição
Oposição aos governos de Garotinho e de Benedita no Rio, Solange vai cobrar dos dois o cumprimento de propostas. "Governo tem que dizer por quê não cumpriu e por quê cumpriu", afirma. "Vamos perguntar à população se ela está feliz com o descontrole da segurança, com o abandono do segundo grau, com o desmonte da saúde."

Questionada sobre a posição governista do PFL em âmbito nacional, abandonada somente em março deste ano, a deputada disse ser duas esferas distintas. "Estamos tratando do Estado do Rio de Janeiro. Aqui PT é governo", afirma.

Segundo sua assessoria, Benedita está com a agenda cheia de compromissos como governadora e não pôde responder às perguntas da Folha Online sobre a sucessão estadual.

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