Chinaglia diz que troca de carros é uma medida administrativa normal

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), justificou nesta terça-feira a compra de 11 novos veículos --do tipo sedãs de luxo-- para atender à Mesa Diretora da Casa. Segundo ele, os automóveis utilizados atualmente são antigos e devem ser substituídos.

"É uma medida administrativa normal", afirmou Chinaglia. "[Os veículos atuais] são antigos e oneram bastante [os cofres públicos] e custam muito", disse.

Reportagem da Folha informa nesta terça-feira que a Câmara começou ontem a seleção, por meio de licitação eletrônica, dos 11 novos automóveis. No pregão realizado ontem foi decidida a aquisição de dez veículos zero-quilômetro --seis Ford Fusion (valor unitário de R$ 73.900) e quatro Kia Cerato (R$ 51.290 cada um), um total de cerca de R$ 649 mil.

De acordo com a reportagem da Folha, ficou para hoje a escolha do carro mais caro, que será de Chinaglia. O preço estimado é de R$ 130 mil. A compra não foi realizada ontem porque os dois primeiros colocados na licitação foram desclassificados.

A proposta que deverá ser analisada nesta terça-feira é de um Chevrolet Omega CD 3.6, com preço de R$ 145 mil. Os sete Chevrolet Omega ano 1998 e os quatro Fiat Tempra ano 1996 que compõem a atual frota serão leiloados.

Em nota oficial, a Câmara informou que foi aberto espaço no pregão eletrônico para trocar os veículos destinados à Mesa Diretora por terem mais de dez anos de uso. Segundo o documento, quando concluída a compra dos 11 automóveis haverá uma economia de R$ 59.070,00.

Chinaglia ressaltou ainda que as decisões definidas pela Mesa Diretora não são individuais, mas de colegiado. Ou seja: a idéia de substituir os veículos foi submetida a todo comando da Câmara, sendo que a maioria dos deputados aprovou a medida.

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