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28/06/2002
-
18h35
da Folha de S.Paulo
A construção do fórum trabalhista é investigada desde 92, quando foi feita a licitação para a obra _vencida pela construtora Incal, de Fábio Monteiro de Barros Filho e José Eduardo Teixeira Ferraz. Já em junho de 92 auditoria do Tribunal de Contas da União recomendou a anulação da licitação e a rescisão do contrato com a Incal.
Em 98, o Ministério Público apontou que apenas 64% da obra fora construída, com 98% dos recursos liberados.
A obra foi abandonada naquele ano, após consumir R$ 234,5 milhões, dos quais R$ 169,5 milhões foram desviados pelo esquema de corrupção liderado pelo juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto, que foi preso em 2000, chegou a obter prisão domiciliar, mas voltou à prisão.
Em 99, a CPI do Judiciário descobriu pagamentos da Incal para o Grupo OK, de Luiz Estevão. Descobriu-se um contrato transferindo 90% das ações da Incal para o Grupo OK.
Monteiro de Barros, Teixeira Ferraz e Luiz Estevão chegaram a ser presos _acusados, como Nicolau, de estelionato, formação de quadrilha, peculato e corrupção na ação penal sobre o desvio_, mas obtiveram habeas corpus e foram libertados.
Leia mais:
Juiz aposentado Nicolau é condenado a oito anos pela Justiça Federal
Governo já gastou R$ 234,5 milhões com obra do fórum do TRT
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A construção do fórum trabalhista é investigada desde 92, quando foi feita a licitação para a obra _vencida pela construtora Incal, de Fábio Monteiro de Barros Filho e José Eduardo Teixeira Ferraz. Já em junho de 92 auditoria do Tribunal de Contas da União recomendou a anulação da licitação e a rescisão do contrato com a Incal.
Em 98, o Ministério Público apontou que apenas 64% da obra fora construída, com 98% dos recursos liberados.
A obra foi abandonada naquele ano, após consumir R$ 234,5 milhões, dos quais R$ 169,5 milhões foram desviados pelo esquema de corrupção liderado pelo juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto, que foi preso em 2000, chegou a obter prisão domiciliar, mas voltou à prisão.
Em 99, a CPI do Judiciário descobriu pagamentos da Incal para o Grupo OK, de Luiz Estevão. Descobriu-se um contrato transferindo 90% das ações da Incal para o Grupo OK.
Monteiro de Barros, Teixeira Ferraz e Luiz Estevão chegaram a ser presos _acusados, como Nicolau, de estelionato, formação de quadrilha, peculato e corrupção na ação penal sobre o desvio_, mas obtiveram habeas corpus e foram libertados.
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