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28/06/2002 - 18h54

Entenda o escândalo das obras do TRT-SP

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da Folha Online

Em 1992, o Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo inicia licitação para construir o Fórum Trabalhista de São Paulo. A construtora Incal, de Fábio Monteiro de Barros Filho e José Eduardo Teixeira Ferraz, vence a licitação

Em junho de 92, o Tribunal de Contas da União inicia auditoria para analisar o processo, que recomenda a anulação da licitação, a rescisão do contrato com a Incal e a devolução das verbas. Em 95, o TCU informa à Comissão de Orçamento do Congresso que havia irregularidades na obra

Em 98, o Ministério Público aponta que só 64% do fórum havia sido construído, embora 98% dos recursos tivessem sido liberados. A obra é abandonada em outubro de 98, um mês após Nicolau dos Santos Neto deixar a comissão responsável pela construção

A obra foi abandonada naquele ano, após consumir R$ 234,5 milhões, dos quais R$ 169,5 milhões foram desviados pelo esquema de corrupção liderado por Nicolau, que foi preso em 2000, chegou a obter prisão domiciliar, mas voltou à prisão

A CPI do Congresso investigou a obra em 99. A quebra dos sigilos bancários mostrou pagamentos vultosos das empresas de Monteiro de Barros, da Incal, para o Grupo OK, de Luiz Estevão. Descobre-se contrato que transfere 90% das ações da Incal para o Grupo OK

Em 2001, Monteiro de Barros, Teixeira Ferraz e Luiz Estevão chegam a ser presos _acusados, como Nicolau, de estelionato, formação de quadrilha, peculato e corrupção na ação penal sobre o desvio_, mas obtêm habeas corpus e foram libertados

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