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28/06/2002
-
21h01
da Folha de S.Paulo
O presidente Fernando Henrique Cardoso negou nesta sexta-feira que a Polícia Federal estivesse investigando o candidato petista à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, e prometeu processar "na hora" o delegado responsável, caso seja descoberta irregularidade.
FHC se refere ao caso em que Lula é citado em uma denúncia feita pelo microempresário Fernando Tenório Cavalcanti ao delegado da Polícia Federal que acompanhava os trabalhos da CPI do Narcotráfico, em dezembro de 2000. O caso só foi suspenso nesta semana.
"Se houver alguma coisa desse tipo, se houver alguma coisa errada, aí eu processo na hora o delegado que tiver feito uma coisa errada desse tipo. Eu não aceito também. Não pode", disse FHC hoje, após a inauguração de uma turbina na hidrelétrica de Tucuruí (PA). Para ele, a investigação partiu de uma "denúncia que não era consistente".
"[A denúncia] não deve ser levada a sério", afirmou.
FHC deixou claro, nas três vezes que negou que houvesse escuta irregular, durante a entrevista, que suas afirmações dependem das informações que recebe do ministro Miguel Reale Júnior (Justiça) e da própria PF.
"O que houve, eu não sei. Eu vi pelos jornais e perguntei ao ministro e ele me repetiu isso: nunca houve escuta nenhuma", disse.
Além disso, FHC comentou a afirmação de Lula feita ontem durante entrevista a uma rádio em que o candidato petista diz que a PF atuaria como a Gestapo. "Isso é desconhecimento da história. Não é mais nada não."
O presidente também cobrou da oposição uma fundamentação mais adequada para a acusação.
"Quem diz uma coisa dessa deve mostrar. Houve? Onde? Onde está? Como é que fez?", desafiou.
Para o presidente, é preciso separar esse caso da participação _solicitada pelo PT_ da Polícia Federal na investigação do assassinato do prefeito Celso Daniel, de Santo André.
"Houve, e há, um problema lá em Santo André, que é problema dos procuradores de São Paulo. E a Polícia Federal entrou nisso porque o deputado José Dirceu [presidente nacional do PT] e o candidato Lula vieram ao meu gabinete, pediram que a Polícia Federal entrasse e deram os nomes dos delegados nos quais eles confiam. Acabou, fez aquela missão e acabou", explicou.
Fernando Henrique nega que Polícia Federal investigou Lula
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O presidente Fernando Henrique Cardoso negou nesta sexta-feira que a Polícia Federal estivesse investigando o candidato petista à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, e prometeu processar "na hora" o delegado responsável, caso seja descoberta irregularidade.
FHC se refere ao caso em que Lula é citado em uma denúncia feita pelo microempresário Fernando Tenório Cavalcanti ao delegado da Polícia Federal que acompanhava os trabalhos da CPI do Narcotráfico, em dezembro de 2000. O caso só foi suspenso nesta semana.
"Se houver alguma coisa desse tipo, se houver alguma coisa errada, aí eu processo na hora o delegado que tiver feito uma coisa errada desse tipo. Eu não aceito também. Não pode", disse FHC hoje, após a inauguração de uma turbina na hidrelétrica de Tucuruí (PA). Para ele, a investigação partiu de uma "denúncia que não era consistente".
"[A denúncia] não deve ser levada a sério", afirmou.
FHC deixou claro, nas três vezes que negou que houvesse escuta irregular, durante a entrevista, que suas afirmações dependem das informações que recebe do ministro Miguel Reale Júnior (Justiça) e da própria PF.
"O que houve, eu não sei. Eu vi pelos jornais e perguntei ao ministro e ele me repetiu isso: nunca houve escuta nenhuma", disse.
Além disso, FHC comentou a afirmação de Lula feita ontem durante entrevista a uma rádio em que o candidato petista diz que a PF atuaria como a Gestapo. "Isso é desconhecimento da história. Não é mais nada não."
O presidente também cobrou da oposição uma fundamentação mais adequada para a acusação.
"Quem diz uma coisa dessa deve mostrar. Houve? Onde? Onde está? Como é que fez?", desafiou.
Para o presidente, é preciso separar esse caso da participação _solicitada pelo PT_ da Polícia Federal na investigação do assassinato do prefeito Celso Daniel, de Santo André.
"Houve, e há, um problema lá em Santo André, que é problema dos procuradores de São Paulo. E a Polícia Federal entrou nisso porque o deputado José Dirceu [presidente nacional do PT] e o candidato Lula vieram ao meu gabinete, pediram que a Polícia Federal entrasse e deram os nomes dos delegados nos quais eles confiam. Acabou, fez aquela missão e acabou", explicou.
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