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26/07/2000
-
19h05
da Agência Folha
em Belo Horizonte (MG)
O superintendente da Polícia Federal, Agílio Monteiro, disse nesta quarta-feira (26) que a instituição está sob pressão no caso da procura ao ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, foragido da Justiça há três meses. "Estamos sendo muito cobrados com essa situação", afirmou.
Em entrevista à rádio mineira "Itatiaia", o superintendente disse que a PF tem um passado de "respostas altamente positivas" na procura a foragidos da Justiça _ele citou, como exemplo, as prisões do ex-general paraguaio Lino Oviedo e do ex-deputado federal Hildebrando Pascoal.
Agílio reclamou do fato de "alguns veículos de comunicação" estarem criticando a atuação da PF na procura a Nicolau, acusado de envolvimento no desvio de R$ 169 milhões das obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. "A PF está trabalhando dia e noite para que o mandado de prisão seja cumprido o mais rápido possível", afirmou.
O superintendente da PF disse ainda que o órgão está recebendo de várias partes do Brasil denúncias de pessoas que teriam visto Nicolau: "Neste momento, chegam informações de todos os pontos do país dando conta de que ele foi visto nesse ou naquele lugar, no norte ou no sul. Todos os pontos estão sendo checados".
O ministro da Justiça, José Gregori, afirmou anteontem que Nicolau deverá ser preso nas próximas duas semanas.
Na terça (24), quatro agentes federais e oito policiais militares vasculharam sem sucesso um balneário da cidade de Capitólio, no oeste de Minas Gerais. Havia a informação de que o ex-juiz teria participado nesse balneário de um churrasco na casa de um amigo, no último fim-de-semana.
Em relação ao banqueiro Salvatore Cacciola, outro foragido da Justiça, Agílio Monteiro disse que a PF trabalha com a hipótese de ele ainda estar no país: "Não temos nenhum dado comprovado de que ele se ausentou do Brasil", afirmou.
Clique aqui para ler mais sobre política na Folha Online.
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PF está sob pressão por causa de juiz Nicolau, diz superintendente
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em Belo Horizonte (MG)
O superintendente da Polícia Federal, Agílio Monteiro, disse nesta quarta-feira (26) que a instituição está sob pressão no caso da procura ao ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, foragido da Justiça há três meses. "Estamos sendo muito cobrados com essa situação", afirmou.
Em entrevista à rádio mineira "Itatiaia", o superintendente disse que a PF tem um passado de "respostas altamente positivas" na procura a foragidos da Justiça _ele citou, como exemplo, as prisões do ex-general paraguaio Lino Oviedo e do ex-deputado federal Hildebrando Pascoal.
Agílio reclamou do fato de "alguns veículos de comunicação" estarem criticando a atuação da PF na procura a Nicolau, acusado de envolvimento no desvio de R$ 169 milhões das obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. "A PF está trabalhando dia e noite para que o mandado de prisão seja cumprido o mais rápido possível", afirmou.
O superintendente da PF disse ainda que o órgão está recebendo de várias partes do Brasil denúncias de pessoas que teriam visto Nicolau: "Neste momento, chegam informações de todos os pontos do país dando conta de que ele foi visto nesse ou naquele lugar, no norte ou no sul. Todos os pontos estão sendo checados".
O ministro da Justiça, José Gregori, afirmou anteontem que Nicolau deverá ser preso nas próximas duas semanas.
Na terça (24), quatro agentes federais e oito policiais militares vasculharam sem sucesso um balneário da cidade de Capitólio, no oeste de Minas Gerais. Havia a informação de que o ex-juiz teria participado nesse balneário de um churrasco na casa de um amigo, no último fim-de-semana.
Em relação ao banqueiro Salvatore Cacciola, outro foragido da Justiça, Agílio Monteiro disse que a PF trabalha com a hipótese de ele ainda estar no país: "Não temos nenhum dado comprovado de que ele se ausentou do Brasil", afirmou.
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