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12/07/2002
-
07h08
ELIANE CANTANHÊDE
RAQUEL ULHÔA
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A maioria dos caciques do PFL, seja pelo interesse partidário, seja pela questão local, está apoiando e em alguns casos participando ativamente da campanha do candidato da Frente Trabalhista (PPS-PTB-PDT), Ciro Gomes.
O principal exemplo de engajamento ativo é o do próprio presidente licenciado do partido, senador Jorge Bornhausen (SC). Ele e o senador Geraldo Althoff (PFL-SC) -que está na linha de frente da "mobilização nacional pró-Ciro"-, fizeram ontem um levantamento da posição da bancada federal do partido.
Conclusão: 12 dos 18 senadores estão com Ciro, e 55% de 90 deputados (excluídos os do Maranhão) estão com o tucano José Serra, enquanto 45%, com Ciro.
"Acho que a gente pode dividir ao meio a bancada da Câmara dos Deputados. O trabalho será individual", afirmou o presidente do PFL, que formou um grupo para ligar, um a um, para deputados e senadores pedindo voto para o candidato do PPS a presidente. Bornhausen, entretanto, insiste que o objetivo não é tirar apoios garantidos a Serra, e sim convencer indecisos.
Também são bem mais do que meros apoiadores formais de Ciro o ex-senador Antonio Carlos Magalhães (BA), o senador José Agripino Maia (RN), o ex-governador João Alves (SE) e o deputado e ex-ministro Roberto Brant (MG), que têm peso no partido.
Além deles, a própria ex-governadora e ex-presidenciável Roseana Sarney (MA) já estava próxima a Ciro na fase de candidata e não há dúvidas sobre a preferência dela, apesar dos problemas internos do PFL no Estado.
O maior adversário do candidato de Roseana ao governo, José Reinaldo Tavares (PFL), que a sucedeu no cargo e agora disputa a reeleição, é Jackson Lago, do PDT, partido que integra a Frente Trabalhista de Ciro.
Do outro lado, Serra tem o apoio dos pernambucanos Marco Maciel, vice-presidente da República, José Jorge, vice-presidente do partido, e Inocêncio Oliveira, líder na Câmara. Como também tem do prefeito do Rio, Cesar Maia.
Os "ciristas", porém, ponderam que Inocêncio está praticamente "condenado" a ficar com Serra, mas não tem a menor simpatia por ele. E Maia nunca foi do chamado "núcleo duro" do PFL.
Veja também o especial Eleições 2002
Base do PFL apoia candidato do PPS
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RAQUEL ULHÔA
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A maioria dos caciques do PFL, seja pelo interesse partidário, seja pela questão local, está apoiando e em alguns casos participando ativamente da campanha do candidato da Frente Trabalhista (PPS-PTB-PDT), Ciro Gomes.
O principal exemplo de engajamento ativo é o do próprio presidente licenciado do partido, senador Jorge Bornhausen (SC). Ele e o senador Geraldo Althoff (PFL-SC) -que está na linha de frente da "mobilização nacional pró-Ciro"-, fizeram ontem um levantamento da posição da bancada federal do partido.
Conclusão: 12 dos 18 senadores estão com Ciro, e 55% de 90 deputados (excluídos os do Maranhão) estão com o tucano José Serra, enquanto 45%, com Ciro.
"Acho que a gente pode dividir ao meio a bancada da Câmara dos Deputados. O trabalho será individual", afirmou o presidente do PFL, que formou um grupo para ligar, um a um, para deputados e senadores pedindo voto para o candidato do PPS a presidente. Bornhausen, entretanto, insiste que o objetivo não é tirar apoios garantidos a Serra, e sim convencer indecisos.
Também são bem mais do que meros apoiadores formais de Ciro o ex-senador Antonio Carlos Magalhães (BA), o senador José Agripino Maia (RN), o ex-governador João Alves (SE) e o deputado e ex-ministro Roberto Brant (MG), que têm peso no partido.
Além deles, a própria ex-governadora e ex-presidenciável Roseana Sarney (MA) já estava próxima a Ciro na fase de candidata e não há dúvidas sobre a preferência dela, apesar dos problemas internos do PFL no Estado.
O maior adversário do candidato de Roseana ao governo, José Reinaldo Tavares (PFL), que a sucedeu no cargo e agora disputa a reeleição, é Jackson Lago, do PDT, partido que integra a Frente Trabalhista de Ciro.
Do outro lado, Serra tem o apoio dos pernambucanos Marco Maciel, vice-presidente da República, José Jorge, vice-presidente do partido, e Inocêncio Oliveira, líder na Câmara. Como também tem do prefeito do Rio, Cesar Maia.
Os "ciristas", porém, ponderam que Inocêncio está praticamente "condenado" a ficar com Serra, mas não tem a menor simpatia por ele. E Maia nunca foi do chamado "núcleo duro" do PFL.
Veja também o especial Eleições 2002
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