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19/11/2007 - 20h40

Lula e Cristina Kirchner discutem parcerias para fornecimento de energia

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

Após pouco mais de duas horas de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente eleita da Argentina, Cristina Kirchner, deixou nesta segunda-feira o Palácio do Planalto com promessas ao que pleiteava: garantias de abastecimento energético para os argentinos.

Na conversa com Cristina Kirchner, Lula indicou que a Petrobrás deverá firmar acordos de cooperação com a correspondente argentina e investirá na usina hidroelétrica binacional de Garabi (RS).

O assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, disse hoje que o assunto sobre o acordo entre a Petrobras e a Enarsa (Energia Argentina S&A) --correspondente argentina-- foi levantado por Lula.

"O presidente Lula insistiu muito na necessidade de uma cooperação entre a Enarsa e a Petrobras principalmente [para prospecção] em águas profundas", afirmou Garcia, após as duas horas de reunião realizadas hoje no Planalto --uma reservada entre Lula e Cristina e outra entre os presidentes e autoridades de ambos os países.

Racionamento

Em julho, os motoristas argentinos passaram por momentos de tensão, uma vez que faltou combustível no país. Por ordem do governo, a venda foi limitada a 40 litros por motorista e também foi suspensa o comércio de gás natural para abastecer automóveis, pois havia risco de desabastecimento das residências.

Em agosto, após um inverno rigoroso, a Argentina passou por uma crise energética. Indústrias foram obrigadas a economizar 1.200 megawatts diários de eletricidade entre a tarde e a meia-noite --período de maior consumo.

A medida afetou cerca de 5.000 empresas, a maioria dos setores siderúrgico, petroquímico e de cimento. O racionamento do gás atingiu ainda a produção argentina de adubos e outros produtos petroquímicos.

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