Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
01/08/2002 - 09h11

José Carlos Martinez não foi localizado para comentar

Publicidade

da Folha de S.Paulo, no Rio

A Folha procurou ontem o deputado José Carlos Martinez (PTB-PR) para comentar os detalhes do dinheiro que ele e seu grupo empresarial receberam de "fantasmas" do esquema PC, mas não o localizou.

No gabinete da Câmara, uma funcionária disse para conversar com uma secretária da CNT, emissora da família Martinez, em Curitiba. Na CNT, informaram que o deputado estava viajando e não poderia ser encontrado.
Nos dois locais foi deixado recado narrando o teor da reportagem. Martinez não telefonou até a conclusão desta edição.

O celular do assessor que acompanha o presidenciável Ciro Gomes (PPS) não atendeu. Foi impossível deixar recado, porque a caixa de mensagens estava cheia.

Sem conhecer o conteúdo da reportagem de hoje, Ciro reafirmou ontem a defesa de seu coordenador de campanha, que é também presidente nacional do PTB, a despeito de Martinez manter ainda hoje relações financeiras com a família de PC Farias.

Negócio "concluído"
Na segunda-feira, dez dias depois de confirmar que continua pagando a dívida aos Farias, Martinez voltou atrás e afirmou que o negócio já fora ""concluído".

Martinez disse em nota: "Na ocasião da compra da TV Corcovado [1991], do Rio de Janeiro, empenhado em ampliar a rede de televisão CNT [Rede OM], da propriedade de minha família no Paraná, solicitei de Paulo César Farias um empréstimo particular destinado a complementar recursos para a aquisição da referida emissora, então propriedade do Sistema Brasileiro de Televisão".

"Acertados os detalhes da operação, recebi de Paulo César Farias um cheque administrativo do Banco Rural, no mesmo dia repassado à diretoria do SBT, por conta do compromisso de compra da TV Corcovado, com registro em cartório. Nunca neguei esse empréstimo."

Ao se contradizer sobre o pagamento -confirmado por ele e o irmão de PC Augusto Farias em entrevistas no dia 19-, Martinez não fez referência aos "fantasmas" que emitiram os cheques para a compra da TV Corcovado.

Veja também o especial Eleições 2002
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade