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Tião Viana descarta adiamento da votação da CPMF no Senado
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RENATA GIRALDI
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), descartou nesta segunda-feira o adiamento da votação da proposta que prorroga a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011. Segundo o petista, houve um acordo entre os líderes partidários para que a votação ocorra nesta terça-feira --o que impede seu adiamento.
"Não serei eu que irei facilitar a vida tanto do governo quanto da oposição. Para mim, foi uma decisão tomada e não se pode tratar uma questão desta natureza como se fosse brincadeira de crianças", afirmou.
Governistas cogitam adiar a votação da CPMF se a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) não tiver retornado às suas atividades na Casa Legislativa após cirurgia no punho esquerdo. Como o governo ainda não reúne os 49 votos necessários para aprovar a prorrogação da CPMF, a base aliada não está disposta a abrir mão de um voto favorável à aprovação da matéria.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), condicionou hoje a votação da CPMF ao retorno de Roseana Sarney à Casa. "Estou fechando os números, mas temos agora um problema, a senadora Roseana Sarney, que está internada no hospital Sara Kubitschek e foi operada. Eu preciso saber se ela vai poder votar aqui amanhã. Nós temos de votar com quórum máximo", disse.
Eleições
Apesar de não estar disposto a adiar a votação da CPMF, Viana sinalizou que poderá postergar a escolha do novo presidente do Senado. O petista disse que, se houver acordo entre os líderes partidários, as eleições para o novo presidente da Casa poderão ser adiadas. "Se houver acordo de lideranças, pode ocorrer um adiamento", disse.
Viana vai se reunir com os líderes partidários nesta terça-feira para discutir o formato das eleições para o comando da Casa. Pelo regimento do Senado, o prazo para a escolha do sucessor de Renan Calheiros (PMDB-AL) terminaria na quarta-feira --por isso o adiamento das eleições só poderia ocorrer em um acordo suprapartidário.
O PMDB vai indicar um nome para presidir a Casa Legislativa uma vez que, pela tradição da Casa, o partido com a maior bancada tem a prerrogativa de sugerir o candidato. A oposição promete lançar um nome na disputa se não concordar com o nome apresentado pelo PMDB.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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