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10/12/2007 - 14h15

Tião Viana descarta adiamento da votação da CPMF no Senado

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RENATA GIRALDI
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), descartou nesta segunda-feira o adiamento da votação da proposta que prorroga a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011. Segundo o petista, houve um acordo entre os líderes partidários para que a votação ocorra nesta terça-feira --o que impede seu adiamento.

"Não serei eu que irei facilitar a vida tanto do governo quanto da oposição. Para mim, foi uma decisão tomada e não se pode tratar uma questão desta natureza como se fosse brincadeira de crianças", afirmou.

Governistas cogitam adiar a votação da CPMF se a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) não tiver retornado às suas atividades na Casa Legislativa após cirurgia no punho esquerdo. Como o governo ainda não reúne os 49 votos necessários para aprovar a prorrogação da CPMF, a base aliada não está disposta a abrir mão de um voto favorável à aprovação da matéria.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), condicionou hoje a votação da CPMF ao retorno de Roseana Sarney à Casa. "Estou fechando os números, mas temos agora um problema, a senadora Roseana Sarney, que está internada no hospital Sara Kubitschek e foi operada. Eu preciso saber se ela vai poder votar aqui amanhã. Nós temos de votar com quórum máximo", disse.

Eleições

Apesar de não estar disposto a adiar a votação da CPMF, Viana sinalizou que poderá postergar a escolha do novo presidente do Senado. O petista disse que, se houver acordo entre os líderes partidários, as eleições para o novo presidente da Casa poderão ser adiadas. "Se houver acordo de lideranças, pode ocorrer um adiamento", disse.

Viana vai se reunir com os líderes partidários nesta terça-feira para discutir o formato das eleições para o comando da Casa. Pelo regimento do Senado, o prazo para a escolha do sucessor de Renan Calheiros (PMDB-AL) terminaria na quarta-feira --por isso o adiamento das eleições só poderia ocorrer em um acordo suprapartidário.

O PMDB vai indicar um nome para presidir a Casa Legislativa uma vez que, pela tradição da Casa, o partido com a maior bancada tem a prerrogativa de sugerir o candidato. A oposição promete lançar um nome na disputa se não concordar com o nome apresentado pelo PMDB.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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