Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
07/08/2002 - 07h17

Serra insiste em dizer que Ciro mente

Publicidade

da Agência Folha, em Belo Horizonte

O presidenciável do PSDB, José Serra, reafirmou ontem em Belo Horizonte que Ciro Gomes mente, ao rebater a "carta aberta" do candidato do PPS. "Acho que em uma campanha eleitoral é muito importante que os candidatos se apresentem como são, não de uma forma enganosa, para que as pessoas possam avaliar. Inclusive algumas mentiras que, francamente, me parecem até irrelevantes, desnecessárias, revelam mais um ato, uma maneira de ser, do que uma necessidade política."

Ele contestou a carta ao chegar à Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais. Sobre o salário mínimo, disse que os argumentos de Ciro "são falsos": "Ele disse com clareza que tinha pago US$ 100 quando foi ministro. Isso não aconteceu. Era US$ 82. Agora o resto são firulas de números".

Serra rebateu a questão da dívida mobiliária do Ceará, que Ciro disse ter liquidado em seu governo: "Essa dívida era de R$ 30 milhões quando ele assumiu e R$ 50 milhões quando ele saiu. Ela até fez parte, mais tarde, da renegociação com o governo federal."

Após palestra para cerca de 150 empresários mineiros ontem à noite, Serra disse que se o presidente Fernando Henrique Cardoso quisesse e estivesse governando com objetivos de elegê-lo, poderia fazer um "verdadeiro estelionato eleitoral".

A afirmação foi feita após ser indagado se não tinha objetivo de ajudar na sua campanha o fato de o governo ter decidido dar mais poderes à ANP (Agência Nacional do Petróleo) para controlar o preço do gás de cozinha.

"Se o Fernando Henrique estivesse voltado para a eleição, faria, aí sim, um verdadeiro estelionato eleitoral, que o governo federal sempre pode fazer. Faria demagogia, populismo a curto prazo para depois piorar tudo. Ele não está fazendo isso. Não fez isso até agora e nem vai fazer", disse.

Serra declarou ainda que os pedágios em São Paulo são um problema na campanha à reeleição do governador tucano Geraldo Alckmin. "Um dos maiores problemas nosso na campanha lá é o pedágio, embora as estradas sejam muito boas", afirmou.

Veja também o especial Eleições 2002
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade