Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
30/07/2000 - 09h43

Maioria não sabe o número do candidato, diz pesquisa Datafolha

Publicidade

da Folha de S.Paulo

Quase dois em cada três eleitores ainda não sabem o número de seu candidato à Prefeitura de São Paulo, indica pesquisa Datafolha feita na última quarta-feira.

De acordo com o levantamento, 62% dos entrevistados não souberam responder à pergunta. Do total, 17% afirmam corretamente o número do seu candidato. Apenas 2% citam números incorretos. Os 19% restantes são aqueles que pretendem votar em branco, anular ou ainda estão indecisos.

O conhecimento do número do candidato -que tende a se ampliar após o horário eleitoral gratuito, que começa em 15 de agosto- é fundamental na eleição, que será totalmente realizada por meio de urnas eletrônicas.

O eleitor que não conhece o número pode, sem querer, anular o voto ou transferi-lo para um candidato que não escolheu.

Dos principais nomes que disputam a sucessão paulistana, Paulo Maluf (PPB) aparece em melhor situação nesse aspecto: 44% das pessoas que dizem votar nele sabem o seu número, enquanto 2% citam números errados e 54% não sabem responder.

No caso de Luiza Erundina (PSB), apenas 1% dos seus atuais eleitores sabem seu número -6% citam números errados e 93% não sabem responder.

Esse dado ganha relevância na medida em que Maluf e Erundina têm travado uma disputa acirrada pela vice-liderança nas intenções de voto -posição que levaria ou um ou outro ao segundo turno.

Maluf e Erundina estão agora empatados em 17% -o pepebista manteve o patamar do levantamento feito nos dias 11 e 12, e a rival oscilou um ponto para cima.

Marta Suplicy (PT) segue liderando a corrida eleitoral, agora com 33%, uma oscilação de dois pontos. No caso da petista, 28% acertam o número da petista, contra 2% que citam números incorretos. Outros 71% não souberam responder à questão.

A margem de erro da pesquisa feita na última quarta é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Assim, Marta tem hoje entre 30% e 36%. Maluf e Erundina estão entre 14% e 20%.

Em relação à pesquisa anterior, houve alterações em alguns dos estratos. Por exemplo: Marta passou de 28% para 32% entre os mais pobres (com renda familiar mensal de até dez salários mínimos), melhorando sua posição de liderança em um dos segmentos do eleitorado em que penetração de seu nome tem sido menor.

Erundina perdeu sete pontos entre os mais ricos (com renda superior a 20 mínimos), caindo de 14% para 7% -pior resultado dela desde abril- e perdendo a segunda posição, no segmento, para Maluf (hoje com 16%). Entre os mais ricos, Marta tem 39%.

Entre os que estudaram até o primeiro grau, há um empate técnico: Marta tem 25%, Erundina aparece com 21% e Maluf conta com 20%. Considerando a margem de erro, Marta está na faixa que vai de 22% a 28%, Erundina tem entre 18% e 24% e Maluf aparece com 17% a 23%.

Já as simulações de segundo turno envolvendo os três principais nomes continuam com resultados semelhantes aos anteriores. Marta venceria qualquer um dos dois eventuais rivais, enquanto Erundina derrotaria Maluf.

O bloco intermediário na sucessão paulistana também permanece sem alterações significativas em relação à pesquisa anterior.
Romeu Tuma (PFL), com 5%, é seguido por Geraldo Alckmin (PSDB), com 4%, e Fernando Collor (PRTB) e Enéas Carneiro (Prona), ambos com 2%. Os demais candidatos não receberam nem sequer 1% das citações.

  • Clique aqui para ler mais no site Eleições Online.

    Clique aqui para ler mais sobre política na Folha Online.

  • Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página