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Garibaldi descarta cortar salários extras de fim de ano dos parlamentares
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), disse nesta sexta-feira que não pretende extinguir os salários extras dos parlamentares recebidos no início e no final de cada ano --nos meses de dezembro e fevereiro--, conhecidos como 14º e 15º salários. O senador disse que não acredita "na possibilidade de acabar" com o pagamento dos dois salários em curto prazo.
"Isso já vem de algum tempo e é adotado por diversas Casas Legislativas e no mundo afora. É uma maneira de remunerar os parlamentares. Não é tão simples assim, como possam pensar", afirmou.
Apesar de ter dito que não pretende equiparar os salários dos senadores ao teto do funcionalismo público federal --que é de R$ 24.500--, Garibaldi afirmou que isso não significa acabar com o benefício dos salários extras. "Uma coisa é o aumento que eu rejeitei e outra coisa é o mecanismo de pagamento dos parlamentares que não surgiu do dia para a noite e não pode ser tratado dessa maneira. Não vejo como anunciar assim medida dessa natureza", afirmou.
O senador disse estar disposto a viabilizar, no ano que vem, medidas que confiram maior transparência aos gastos do Senado. Entre elas, Garibaldi quer divulgar a lista de presença dos parlamentares via internet, como já ocorre na Câmara.
"Não vejo nenhuma dificuldade em colocar a presença dos senadores. Acho até que a olho nu, em matéria de presença, essa legislatura está bem. Mas se quisermos alguma coisa formal, metódica, sistemática, nós vamos ter. Acho que meus colegas não vão sentir nenhum constrangimento", afirmou.
Campainha
Bem humorado, o novo presidente do Senado também prometeu acabar com a tradicional "campainha" do Senado que é acionada durante as votações. O regimento interno da Casa prevê que a "campainha" (uma espécie de sirene) dispare nos corredores do Senado para alertar os parlamentares de que devem retornar ao plenário para a votação.
O pedido de extinção da campainha é antigo no Senado, por isso Garibaldi prometeu trabalhar para mudar a prática. "A [extinção] da campainha está aberta à temporada de sugestões."
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