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13/08/2002
-
07h27
da Folha de S.Paulo
O presidenciável do PSDB, José Serra, convidou ontem a primeira-dama Ruth Cardoso para fazer parte de um eventual governo seu como ministra de alguma área social.
"Eu queria ver a Ruth em frente de um ministério social. Tenho direito de explicitar este meu desejo", disse o candidato, em cima de um palanque ao lado da primeira-dama. Em um tom ensaiado, Serra completou: "Aí vamos ter a Ruth e a Rita [Camata, vice em sua chapa para presidente], que são muito mais fortes que o Ronaldinho e o Rivaldo juntos". Serra fazia uma alusão à dupla de goleadores da seleção brasileira na Copa do Mundo.
O convite foi feito em evento que reuniu cerca de mil mulheres em prol de sua candidatura, no clube Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.
Sobre o convite, Ruth se limitou a dizer na saída: "Foi uma brincadeira". Pessoas que estavam próximas à primeira-dama disseram que ela ficou constrangida diante do anúncio.
O presidente do PSDB e candidato ao Senado, José Aníbal, afirmou ontem que o partido endossa o convite. "Foi um convite do Serra e do partido. Ninguém conhece melhor os problemas do Brasil como ela."
Além de Serra e Ruth Cardoso, estiveram presentes no local o governador Geraldo Alckmin, Lila Covas, viúva do governador Mário Covas, morto em março de 2001, Rita Camata e Mônica Serra, mulher do presidenciável.
Vips
Após os discursos dos candidatos tucanos, introduzidos pelos apresentadores Gugu Liberato e Silvia Poppovic, houve um show da cantora Elba Ramalho. Segundo a assessoria do candidato, a cantora participou do evento sem cobrar cachê. Os demais custos foram bancados pela militância.
Atrizes, como Irene Ravache e Beatriz Segall, e socialites compunham o palco e a ala vip do salão, separada por uma grade do resto da militância, que assistiu aos discursos em pé.
Antes de chegar ao clube, Ruth afirmou que fará tudo o que estiver ao seu alcance para garantir a eleição de Serra. Disse que, em princípio, aceita subir em palanques e participar dos programas eleitorais. A primeira-dama disse que não há discussão sobre o fato de Serra associar ou não sua candidatura ao Planalto: "Está tudo muito definido".
A proximidade entre Serra e Fernando Henrique Cardoso, diz Ruth, vai se tornar ainda mais explícita durante os programas eleitorais na televisão.
A primeira-dama, que tem como uma das suas características a discrição, disse que o candidato Ciro Gomes (PPS), que está em segundo lugar na preferência do eleitorado, é que "tem de dizer o que representa".
Para Ruth, o fato de Serra estar em terceiro lugar nas pesquisas não é motivo de preocupação: "Não há razão para desânimo". Ela diz que é prematuro fazer avaliações antes do inicio dos programas eleitorais.
O que falta para a campanha de Serra decolar, diz a primeira-dama, é uma estratégia de comunicação que "permita a população conhecer a competência e as qualidades dele". Ela defendeu a atuação de Serra no debate na TV Bandeirantes, no último dia 4, dizendo que ele teve "pouco tempo" para explicitar sua relação com o atual governo.
Veja também o especial Eleições 2002
Serra convida mulher de FHC para ministério
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O presidenciável do PSDB, José Serra, convidou ontem a primeira-dama Ruth Cardoso para fazer parte de um eventual governo seu como ministra de alguma área social.
"Eu queria ver a Ruth em frente de um ministério social. Tenho direito de explicitar este meu desejo", disse o candidato, em cima de um palanque ao lado da primeira-dama. Em um tom ensaiado, Serra completou: "Aí vamos ter a Ruth e a Rita [Camata, vice em sua chapa para presidente], que são muito mais fortes que o Ronaldinho e o Rivaldo juntos". Serra fazia uma alusão à dupla de goleadores da seleção brasileira na Copa do Mundo.
O convite foi feito em evento que reuniu cerca de mil mulheres em prol de sua candidatura, no clube Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.
Sobre o convite, Ruth se limitou a dizer na saída: "Foi uma brincadeira". Pessoas que estavam próximas à primeira-dama disseram que ela ficou constrangida diante do anúncio.
O presidente do PSDB e candidato ao Senado, José Aníbal, afirmou ontem que o partido endossa o convite. "Foi um convite do Serra e do partido. Ninguém conhece melhor os problemas do Brasil como ela."
Além de Serra e Ruth Cardoso, estiveram presentes no local o governador Geraldo Alckmin, Lila Covas, viúva do governador Mário Covas, morto em março de 2001, Rita Camata e Mônica Serra, mulher do presidenciável.
Vips
Após os discursos dos candidatos tucanos, introduzidos pelos apresentadores Gugu Liberato e Silvia Poppovic, houve um show da cantora Elba Ramalho. Segundo a assessoria do candidato, a cantora participou do evento sem cobrar cachê. Os demais custos foram bancados pela militância.
Atrizes, como Irene Ravache e Beatriz Segall, e socialites compunham o palco e a ala vip do salão, separada por uma grade do resto da militância, que assistiu aos discursos em pé.
Antes de chegar ao clube, Ruth afirmou que fará tudo o que estiver ao seu alcance para garantir a eleição de Serra. Disse que, em princípio, aceita subir em palanques e participar dos programas eleitorais. A primeira-dama disse que não há discussão sobre o fato de Serra associar ou não sua candidatura ao Planalto: "Está tudo muito definido".
A proximidade entre Serra e Fernando Henrique Cardoso, diz Ruth, vai se tornar ainda mais explícita durante os programas eleitorais na televisão.
A primeira-dama, que tem como uma das suas características a discrição, disse que o candidato Ciro Gomes (PPS), que está em segundo lugar na preferência do eleitorado, é que "tem de dizer o que representa".
Para Ruth, o fato de Serra estar em terceiro lugar nas pesquisas não é motivo de preocupação: "Não há razão para desânimo". Ela diz que é prematuro fazer avaliações antes do inicio dos programas eleitorais.
O que falta para a campanha de Serra decolar, diz a primeira-dama, é uma estratégia de comunicação que "permita a população conhecer a competência e as qualidades dele". Ela defendeu a atuação de Serra no debate na TV Bandeirantes, no último dia 4, dizendo que ele teve "pouco tempo" para explicitar sua relação com o atual governo.
Veja também o especial Eleições 2002
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