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31/07/2000
-
20h02
da Agência Folha
Cerca de 50 índios guerreiros da etnia caiapó mantêm, desde sexta-feira, 15 turistas como reféns na aldeia Baú no município Novo Progresso (sul do Pará).
Segundo o administrador da Funai (Fundação Nacional do Índio) de Colider (MT), Megaron Txucarramãe, os turistas invadiram a terra dos índios pelo rio Curuá, quando iniciavam uma pescaria no local. Os índios estavam fazendo uma inspeção de rotina no território quando encontraram o grupo.
Para libertar os turistas, os caiapó exigem a presença da Polícia Federal, Funai e imprensa no local. Eles reivindicam a demarcação da área indígena Baú, que tem cerca de 1.850 hectares.
"Há 20 anos eles querem a demarcação mas nada aconteceu. Os caiapós estão cansados", disse Megaron. Um funcionário da Funai já está no local e agentes da PF devem seguir amanhã até a aldeia.
Apesar de estarem pintados para guerra, Megaron garante que não houve violência física contra ninguém do grupo. O administrador lembra, no entanto, que algumas pessoas de Novo Progresso estariam ameaçando tirar os pescadores do local à força.
"O que acontece é que ninguém os avisou que eles estavam invadido terra de índio", disse o administrador.
Cerca de 4.000 caiapó vivem em três áreas indígenas já demarcadas que ficam no sul do Pará e norte do Mato Grosso. Segundo Megaron, os políticos locais são contra a demarcação da reserva indígena do Baú.
(Luís Indriunas)
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Índios caiapó fazem 15 reféns e pedem demarcação
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Cerca de 50 índios guerreiros da etnia caiapó mantêm, desde sexta-feira, 15 turistas como reféns na aldeia Baú no município Novo Progresso (sul do Pará).
Segundo o administrador da Funai (Fundação Nacional do Índio) de Colider (MT), Megaron Txucarramãe, os turistas invadiram a terra dos índios pelo rio Curuá, quando iniciavam uma pescaria no local. Os índios estavam fazendo uma inspeção de rotina no território quando encontraram o grupo.
Para libertar os turistas, os caiapó exigem a presença da Polícia Federal, Funai e imprensa no local. Eles reivindicam a demarcação da área indígena Baú, que tem cerca de 1.850 hectares.
"Há 20 anos eles querem a demarcação mas nada aconteceu. Os caiapós estão cansados", disse Megaron. Um funcionário da Funai já está no local e agentes da PF devem seguir amanhã até a aldeia.
Apesar de estarem pintados para guerra, Megaron garante que não houve violência física contra ninguém do grupo. O administrador lembra, no entanto, que algumas pessoas de Novo Progresso estariam ameaçando tirar os pescadores do local à força.
"O que acontece é que ninguém os avisou que eles estavam invadido terra de índio", disse o administrador.
Cerca de 4.000 caiapó vivem em três áreas indígenas já demarcadas que ficam no sul do Pará e norte do Mato Grosso. Segundo Megaron, os políticos locais são contra a demarcação da reserva indígena do Baú.
(Luís Indriunas)
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