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27/08/2002
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14h39
da Folha Online
O site do candidato à Presidência José Serra (PSDB) abandonou hoje os jingles de ataque ao candidato Ciro Gomes (PPS) e partiu para um instrumento mais direto de crítica: um editorial, que abre assim que a página é acessada, no qual insinua que Ciro trará um "novo coronelismo".
Intitulado "O novo coronelismo não prosperará", o texto diz que a equipe serrista "assistiu indignada" a supostas "ameaças de agressão físicas feitas por integrantes da Frente Trabalhista (PPS, PDT e PTB)", mas que a atitude da campanha continuará igual.
"Não nos curvaremos a intimidações", expressa o editorial, completando que é "tarefa de todos os brasileiros não deixar que o novo coronelismo venha a prosperar" e que "nenhum coronel, ninguém" iria calar a equipe de Serra.
Ainda segundo o texto, "o país" seria "testemunha da agressividade com que Ciro Gomes, há meses, dirige-se a José Serra, à imprensa, aos institutos de pesquisa".
A razão para isso teriam sido declarações de Paulo Pereira da Silva (PTB), o Paulinho, vice na chapa de Ciro, que disse que Serra estava "pedindo para apanhar". No site de Ciro, porém, há um texto em que Paulinho se defende e diz que a frase foi deturpada do contexto.
"Após ouvir o comentário de um repórter de que o Serra estaria ´batendo muito´ em Ciro Gomes nos programas de TV, respondi que ´ele, então, está pedindo para apanhar, também´. Esse foi o contexto. A frase pinçada, de forma maldosa e aética, serve como uma luva para um candidato desesperado frente a uma grande derrota anunciada", afirma Paulinho no texto.
Ainda segundo declarações de Paulinho, "o povo brasileiro não quer essas baixarias, agressões verbais e manipulação de fatos" que Serra estaria utilizando".
"Precisamos projetar valores morais e políticos. Todos têm feito isso, menos o José Serra, que tem lançado mão de expedientes truculentos em seu programa de TV. Quem vive cercado de arapongas, guarda-costas, assessores a serviço da espionagem, da intimidação e do medo é ele. Portanto, se alguém ameaça, intimida e espiona, este é o próprio candidato que agora quer se fazer de vítima", conclui Paulinho no texto.
Em outro texto, novamente utilizando o fato de a atriz Solange Couto, a dona Jura da novela "O Clone", fazer campanha para o tucano, o bordão "não é brinquedo, não" é usado para citar Serra como o responsável pela epidemia de dengue que o país enfrentou.
O candidato do PSDB não teria dado seguimento a um projeto antidengue do ministro da Saúde anterior a ele e teria demitido 5.792 mata-mosquitos, responsáveis pela eliminação de focos e de mosquitos.
Veja também o especial Eleições 2002
Site de Serra insinua que Ciro trará "novo coronelismo"
GUSTAVO HENRIQUE RUFFOda Folha Online
O site do candidato à Presidência José Serra (PSDB) abandonou hoje os jingles de ataque ao candidato Ciro Gomes (PPS) e partiu para um instrumento mais direto de crítica: um editorial, que abre assim que a página é acessada, no qual insinua que Ciro trará um "novo coronelismo".
Intitulado "O novo coronelismo não prosperará", o texto diz que a equipe serrista "assistiu indignada" a supostas "ameaças de agressão físicas feitas por integrantes da Frente Trabalhista (PPS, PDT e PTB)", mas que a atitude da campanha continuará igual.
"Não nos curvaremos a intimidações", expressa o editorial, completando que é "tarefa de todos os brasileiros não deixar que o novo coronelismo venha a prosperar" e que "nenhum coronel, ninguém" iria calar a equipe de Serra.
Ainda segundo o texto, "o país" seria "testemunha da agressividade com que Ciro Gomes, há meses, dirige-se a José Serra, à imprensa, aos institutos de pesquisa".
A razão para isso teriam sido declarações de Paulo Pereira da Silva (PTB), o Paulinho, vice na chapa de Ciro, que disse que Serra estava "pedindo para apanhar". No site de Ciro, porém, há um texto em que Paulinho se defende e diz que a frase foi deturpada do contexto.
"Após ouvir o comentário de um repórter de que o Serra estaria ´batendo muito´ em Ciro Gomes nos programas de TV, respondi que ´ele, então, está pedindo para apanhar, também´. Esse foi o contexto. A frase pinçada, de forma maldosa e aética, serve como uma luva para um candidato desesperado frente a uma grande derrota anunciada", afirma Paulinho no texto.
Ainda segundo declarações de Paulinho, "o povo brasileiro não quer essas baixarias, agressões verbais e manipulação de fatos" que Serra estaria utilizando".
"Precisamos projetar valores morais e políticos. Todos têm feito isso, menos o José Serra, que tem lançado mão de expedientes truculentos em seu programa de TV. Quem vive cercado de arapongas, guarda-costas, assessores a serviço da espionagem, da intimidação e do medo é ele. Portanto, se alguém ameaça, intimida e espiona, este é o próprio candidato que agora quer se fazer de vítima", conclui Paulinho no texto.
Em outro texto, novamente utilizando o fato de a atriz Solange Couto, a dona Jura da novela "O Clone", fazer campanha para o tucano, o bordão "não é brinquedo, não" é usado para citar Serra como o responsável pela epidemia de dengue que o país enfrentou.
O candidato do PSDB não teria dado seguimento a um projeto antidengue do ministro da Saúde anterior a ele e teria demitido 5.792 mata-mosquitos, responsáveis pela eliminação de focos e de mosquitos.
Veja também o especial Eleições 2002
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