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28/08/2002 - 08h09

Lula vai se reunir com 300 intelectuais na quinta-feira no Rio

PLÍNIO FRAGA
da Folha de S.Paulo

O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, pretende reunir cerca de 300 intelectuais e artistas na quinta-feira no Rio, naquele que planeja ser o maior evento cultural de sua campanha até aqui.

Os participantes que confirmaram presença são de diversas áreas: entre os intelectuais estão Celso Furtado, Evandro Lins e Silva, José Luís Fiori e Leonardo Boff; da música, Chico Buarque, Luiz Melodia, Herbert Vianna, Marcelo Yuka, Otto e Nelson Sargento; do teatro, do cinema e da televisão, José Celso Martinez Corrêa, Augusto Boal, Nelson Pereira dos Santos, Andréa Beltrão, Cláudia Abreu, Renata Sorrah, Alessandra Negrini; das artes plásticas, Siron Franco e Humberto Spindola.

Em um almoço em churrascaria do Aterro do Flamengo (zona sul), Lula primeiro ouvirá relatos sobre a situação atual na cultura e na produção científica e intelectual. Depois o candidato petista encerrará o encontro com um discurso em que procurará alinhavar o papel que os dois setores devem ter num eventual governo petista.

"Será um pronunciamento político, dirigido a um conjunto de estudiosos do país, com Lula assumindo compromissos nesses setores para seu governo", afirma Hamilton Pereira, ex-secretário de Cultura do Distrito Federal e um dos coordenadores do encontro de Lula na quinta-feira.

O petista não especificará suas propostas sobre financiamento cultural e leis de incentivo, temas que só serão abordados na divulgação do programa de governo petista para a área de cultura.

Durante o encontro, batizado de "A Imaginação a Serviço do Brasil", será lançado um manifesto que está sob a coordenação do crítico literário Antonio Candido, do físico Luiz Pinguelli Rosa e do especialista em medicina tropical Marcus Barros.

O programa de governo do PT para a área de cultura só deve ficar pronto em meados de setembro. O documento está em fase de discussão em seminários regionais.

É coordenado por Hamilton Pereira, com a participação do ator Sergio Mamberti e dos secretários de Cultura de São Paulo, Marco Aurélio Garcia, do Rio, Antonio Grassi, e de Belém, Márcio Meira, integrantes das administrações estaduais petistas.

A linha a ser seguida, esboçada no texto geral do programa de governo petista, é a busca de novos mecanismos de financiamento da cultura e de suas políticas, para que não fique exclusivamente submetida ao mercado. Prega a necessidade de uma "inclusão cultural". O PT defende a criação de fundos culturais com recursos públicos e a descentralização do Ministério da Cultura.

Veja também o especial Eleições 2002
 

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