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06/02/2008 - 13h23

Lula nomeia secretário-adjunto para substituir Matilde Ribeiro

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da Folha Online

O secretário-adjunto, Martvs Antonio Alves das Chagas, vai assumir interinamente o lugar deixado por Matilde Ribeiro na Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, conforme decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, publicado nesta quarta-feira no "Diário Oficial" da União.

Na publicação, Lula também exonera Matilde Ribeiro do cargo, "a pedido" dela. No caso de Chagas, o decreto diz que ele comandará interinamente a secretaria "sem prejuízo das atribuições do [cargo] que atualmente ocupa".

Matilde Ribeiro anunciou na última semana sua saída da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial após ser acusada de usar irregularmente o cartão corporativo do governo.

Em 2007, as despesas de Matilde com o cartão corporativo somaram R$ 171 mil. Desse total, ela gastou R$ 110 mil com o aluguel de carros e mais de R$ 5.000 em restaurantes, além de ter feito compra em um free shop.

No sábado, outro ministro, Orlando Silva (Esportes), anunciou que devolverá cerca de R$ 30 mil por gastos em seu cartão. Esse seria o valor equivalente ao que foi gasto desde que ele assumiu o ministério, em março de 2006.

O ministro da Pesca, Altemir Gregolin, também está sob suspeita. A fatura do cartão dele registra o pagamento de uma conta de R$ 512,60 de um almoço com uma comitiva chinesa em uma churrascaria de Brasília.

Mudanças

As denúncias fizeram com que o governo federal tivesse de restringir os gastos com os cartões corporativos.

Entre as medidas anunciadas está a proibição de saques em dinheiro para pagamento de despesas cobertas pelo cartão, com exceção dos "órgãos essenciais" da Presidência da República, vice-presidência, e ministérios da Saúde e Fazenda, Polícia Federal e escritórios do Ministério das Relações Exteriores fora do país. Despesas de caráter sigiloso também não foram incluídas na proibição.

As novas regras prevêem também que ministros poderão autorizar o saque de 30% do limite, o que precisará ser justificado.

Os gastos com o cartão corporativo somaram R$ 75,6 milhões em 2007 --mais que o dobro que no ano anterior (R$ 33 milhões). Do montante gasto por ministros e servidores com o cartão, mais da metade (R$ 45 milhões) foi sacada em dinheiro.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (345) 12/10/2009 11h02
Eduardo Giorgini (345) 12/10/2009 11h02
"Oposição critica sigilo em gastos do governo após análise das informações no TCU"
Pela lógica, as fichas para corrupção do PT vem da éra FHC ou Serra?
Uma equação um tanto estranha para justificar as falcatruas do PT.
A culpa é de Serra entao?
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Luís da Velosa (1172) 18/08/2009 07h48
Luís da Velosa (1172) 18/08/2009 07h48
Cartão Corporativo... mais atos secretos. Cadê a transparência?! Meu Deus, que horror! Quanto cinismo! Quanta corrupção! sem opinião
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Monica Rego (311) 17/08/2009 15h49
Monica Rego (311) 17/08/2009 15h49
La vem a mídia conservadora e os demos tucanos, com memória curta já devem ter se esquecido do serra-card ou alguma coisa mudou?!
Ainda veremos muito tucano e demos pfl na cadeia e o povo paulista, mineiro, gaúcho pedindo desculpas por tamanha ignorância...!!!
33 opiniões
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