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07/02/2008 - 12h08

Oposição inicia campanha por assinaturas para CPI mista dos cartões

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

A oposição definiu uma estratégia para contra-atacar a CPI dos Cartões Corporativos, protocolada ontem à noite no Senado, pelo líder do governo na casa, Romero Jucá (PMDB-RR). Juntos, DEM, PSDB, PSB, PV e PSOL designaram parlamentares que serão os responsáveis por obter o maior número possível de assinaturas para a instauração de uma CPI mista, reunindo deputados e senadores, no Congresso.

Para a instauração de uma CPI mista são necessárias 171 assinaturas de deputados e 27 de senadores. A idéia dos oposicionistas é fechar os números até segunda-feira, quando os partidos farão reuniões.

"A iniciativa do governo não muda em nada a nossa intenção de investigar os cartões. O objetivo é aprofundar as investigações e garantir a participação da Câmara nas apurações", disse o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) --autor do requerimento da CPI mista.

Em busca de apoio pela CPI mista, os senadores Arthur Virgílio (PSDB-AM) e José Agripino Maia (DEM-RN), ambos líderes de seus partidos no Senado, encabeçam a campanha por assinaturas na Casa. Na Câmara, os deputados Chico Alencar (PSOL-RJ), Luiz Erundina (PSB-SP), Júlio Delgado (PSB-MG), Raul Jungmann (PPS-PE) e Fernando Gabeira (PV-RJ) foram incumbidos de colher assinaturas.

Os oposicionistas querem protocolar o pedido de abertura de investigações, reunindo deputados e senadores, até a próxima quarta-feira. O objetivo, segundo eles, é mostrar que o esforço do governo é para evitar as investigações e impedir que mais dados sejam revelados à sociedade.

"Com uma CPI controlada pela base aliada não há aprovação de requerimentos que possam desagradar ao governo", disse Sampaio.

Investigação

De acordo com Sampaio, o requerimento da CPI mista tem fatos determinados definidos: a investigação realizada pelo TCU (Tribunal de Contas da União) no uso de cartões e o episódio envolvendo a ex-ministra Matilde Ribeiro (Igualdade Racial) --acusada de gastar R$ 171 mil com o cartão.

Para o deputado, a CPI do Senado, defendida por Jucá e governistas, tem "uma falha grave". Segundo Sampaio, o requerimento não aponta um fato determinado, o que é exigido para instauração de comissões parlamentares de inquérito. "Investigar os últimos dez anos, incluindo cheques e cartões corporativos, mas não trata de um fato determinado. Isso pode ser questionado", disse.

A CPI do Senado, apoiada pelos governistas, estabelece que as investigações devem ser feitas a partir de 1998, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, até 2008.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (345) 12/10/2009 11h02
Eduardo Giorgini (345) 12/10/2009 11h02
"Oposição critica sigilo em gastos do governo após análise das informações no TCU"
Pela lógica, as fichas para corrupção do PT vem da éra FHC ou Serra?
Uma equação um tanto estranha para justificar as falcatruas do PT.
A culpa é de Serra entao?
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Luís da Velosa (1172) 18/08/2009 07h48
Luís da Velosa (1172) 18/08/2009 07h48
Cartão Corporativo... mais atos secretos. Cadê a transparência?! Meu Deus, que horror! Quanto cinismo! Quanta corrupção! sem opinião
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Monica Rego (311) 17/08/2009 15h49
Monica Rego (311) 17/08/2009 15h49
La vem a mídia conservadora e os demos tucanos, com memória curta já devem ter se esquecido do serra-card ou alguma coisa mudou?!
Ainda veremos muito tucano e demos pfl na cadeia e o povo paulista, mineiro, gaúcho pedindo desculpas por tamanha ignorância...!!!
33 opiniões
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