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16/09/2002
-
15h20
da Folha Online
Na reta final da campanha eleitoral, o Ministério Público Federal tenta protocolar ainda hoje uma ação contra pessoas próximas ao candidato do PSDB à Presidência, José Serra.
A ação envolveria o ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio de Oliveira, tesoureiro de Serra em eleição para o Senado, e o empresário Gregório Marin Preciado, casado com uma prima do candidato tucano.
Segundo o procurador da República, Luiz Francisco de Souza, a representação _que já estava quase pronta_ foi reaberta depois do aparecimento de novas denúncias contra os dois acusados.
"São tantos documentos novos que surgem que não sei se fecho a ação como está ou se anexo os novos indícios no processo. Preciso correr se quiser protocolar a ação ainda hoje", disse Souza para a Folha Online.
O procurador disse que o Ministério Público recebeu informações sobre empréstimos concedidos pelo Banco do Brasil para empresas de Marin Preciado quando Ricardo Sérgio era diretor do banco.
Segundo ele, os empréstimos foram renegociados e Preciado recebeu desconto na dívida.
Avisado sobre a ação do Ministério Público, o comitê de campanha de Serra divulgou no programa de TV de sábado uma nota avisando que souberam da suposta montagem de "uma farsa em forma de denúncia, a partir de fatos já esclarecidos, com o objetivo de ser explorada no horário eleitoral".
A nota do PSDB também informava que a assessoria jurídica do candidato iria tomar providências judiciais contra a denúncia.
Enquanto Souza ainda está recebendo novos documentos na ação que pretende protocolar, o candidato da Frente Trabalhista, Ciro Gomes (PPS), já se aproveitou da acusação do Ministério Público para atacar seu adversário.
A produtora da campanha de Ciro enviou por e-mail matéria veiculada no jornal "Hora do Povo", intitulada "Primo de Serra e seu caixa, Ricardo Sérgio, assaltaram 74 milhões de dólares no BB".
De acordo com o texto, "comparsas de Serra instalados no Banco do Brasil atuaram para favorecer empresas do sócio e primo caloteiro do candidato tucano, com o perdão de dívidas e a concessão de novos empréstimos que jamais foram pagos".
Leia mais no especial Eleições 2002
Ministério Público tenta fechar ação que envolve pessoas ligadas a Serra
FABIANA FUTEMAda Folha Online
Na reta final da campanha eleitoral, o Ministério Público Federal tenta protocolar ainda hoje uma ação contra pessoas próximas ao candidato do PSDB à Presidência, José Serra.
A ação envolveria o ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio de Oliveira, tesoureiro de Serra em eleição para o Senado, e o empresário Gregório Marin Preciado, casado com uma prima do candidato tucano.
Segundo o procurador da República, Luiz Francisco de Souza, a representação _que já estava quase pronta_ foi reaberta depois do aparecimento de novas denúncias contra os dois acusados.
"São tantos documentos novos que surgem que não sei se fecho a ação como está ou se anexo os novos indícios no processo. Preciso correr se quiser protocolar a ação ainda hoje", disse Souza para a Folha Online.
O procurador disse que o Ministério Público recebeu informações sobre empréstimos concedidos pelo Banco do Brasil para empresas de Marin Preciado quando Ricardo Sérgio era diretor do banco.
Segundo ele, os empréstimos foram renegociados e Preciado recebeu desconto na dívida.
Avisado sobre a ação do Ministério Público, o comitê de campanha de Serra divulgou no programa de TV de sábado uma nota avisando que souberam da suposta montagem de "uma farsa em forma de denúncia, a partir de fatos já esclarecidos, com o objetivo de ser explorada no horário eleitoral".
A nota do PSDB também informava que a assessoria jurídica do candidato iria tomar providências judiciais contra a denúncia.
Enquanto Souza ainda está recebendo novos documentos na ação que pretende protocolar, o candidato da Frente Trabalhista, Ciro Gomes (PPS), já se aproveitou da acusação do Ministério Público para atacar seu adversário.
A produtora da campanha de Ciro enviou por e-mail matéria veiculada no jornal "Hora do Povo", intitulada "Primo de Serra e seu caixa, Ricardo Sérgio, assaltaram 74 milhões de dólares no BB".
De acordo com o texto, "comparsas de Serra instalados no Banco do Brasil atuaram para favorecer empresas do sócio e primo caloteiro do candidato tucano, com o perdão de dívidas e a concessão de novos empréstimos que jamais foram pagos".
Leia mais no especial Eleições 2002
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